Uma alimentação com excesso de açúcar durante a infância pode contribuir para o aumento das chances de obesidade infantil, bem como o desenvolvimento de problemas para o organismo, no futuro. Ainda que provoque sensação de bem-estar e contenha antioxidantes, diminuindo o risco de determinadas doenças, o chocolate deve ser consumido com moderação, desde os primeiros anos de vida.
Na Páscoa, os apelos do tradicional coelhinho tornam o chocolate uma atração quase inevitável. Todavia, de acordo com informações da nutricionista Bruna Camargo (CRN 24996), quanto mais tempo demorar para as crianças ingerirem esse tipo de alimento, melhor. O ideal é que experimentem chocolate somente após um ano de idade. E, mesmo assim, em pequenas quantidades.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda o consumo de nenhum tipo de doce, nos primeiros doze meses. Se for difícil controlar, a especialista sugere no máximo o equivalente a uma colher de sopa por dia. Crianças com idades entre dois e cinco anos não devem ultrapassar o limite diário de 30 gramas.
O excesso de chocolate é capaz de provocar gases, desconforto abdominal e diarreia, já que o produto contém açúcar e leite, sendo gorduroso. Confira outras dicas da nutricionista, para que você e as crianças apreciem uma das maiores delícias da Páscoa, com saúde:
Chocolate Diet: como não tem açúcar em sua composição, seu teor de gordura é maior, para manter a mesma consistência do chocolate comum. Em alguns casos, chega a ser até mesmo mais calórico; não indicado, portanto, para pessoas com restrição de calorias na dieta. Os próprios diabéticos não devem abusar.
Glúten: pessoas com intolerância ao glúten devem verificar sempre o rótulo do chocolate, uma vez que o produto pode conter adição de cereais e glúten.
Lactose: pessoas com intolerância à lactose também precisam de cuidado, pois há diversas opções de chocolate ao leite no mercado. Uma das alternativas é buscas os que são feitos à base de soja.
terça-feira, 29 de março de 2011
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