Depois do período em que é amamentado exclusivamente nos seios da mãe, o bebê começa a receber os primeiros alimentos que chegam via supermercado. A introdução dos itens no cardápio deve ser feita de maneira gradual. Além disso, nada de opções sólidas.
Pode-se oferecer, no princípio, um suco. No caso de frutas, é importante que a comida seja amassada com a colher, até formar uma papa. “Não existem frutas proibidas. Às vezes, orientamos evitar morango, devido à concentração de agrotóxicos. Por isso, ganham pontos os alimentos orgânicos. É comum também que a acidez do abacaxi machuque a boca da criança. Vale o cuidado”, diz a pediatra e nutróloga Denise Lellis.
O Ministério da Saúde preconiza o aleitamento materno exclusivo, pelo menos, até os seis meses. Antes ou dentro desse período, ainda que o leite materno deixe de ser exclusividade no menu do bebê, a bebida deve ser oferecida até os dois anos de idade. As mães que não conseguem dar continuidade à amamentação nos seios devido a exigências do emprego, por exemplo, devem fazer o uso de fórmulas maternizadas, indicadas pelo pediatra e compradas em farmácias ou supermercados.
Confira algumas dicas de Denise para a adaptação do bebê às novidades na alimentação.
Papa salgada: bebês que foram amamentados até os seis meses, no seio da mãe, podem se alimentar com uma papa salgada a partir dos seis meses e meio, quase sete. Se o leite materno deixou de ser exclusivo aos quatro meses, a papa pode ser oferecida entre quatro meses e meio, cinco. É possível colocar no prato cereais, carne, legumes, hortaliças, feijões, ervilhas. Mas lembre-se: tudo bem molinho e amassado.
Sobremesa: no primeiro ano, evite frituras, doces e refrigerantes. Já nessa faixa etária se consegue criar hábitos e tomar medidas para reduzir as chances de obesidade infantil. Não é necessário acrescentar açúcar no leite, nem nas frutas. Isso reduz também o risco de cáries nos dentes em formação.
Alergia ou contaminação: o tomate é outro alimento que carece de cuidado, já que muitas vezes é cultivado com alto nível de agrotóxico. Os orgânicos estão liberados. Até os dez meses, não se deve também oferecer clara de ovo, que tem potencial de dar alergia. A gema pode ser oferecida a partir dos seis meses.
Adaptação gradual: não tente oferecer a seu filho alimentos de consistência mais firme, que ele tenha dificuldades de ingerir. Observe e respeite a capacidade de mastigação dele. Aos poucos
terça-feira, 29 de março de 2011
Preservando a saúde das artérias
Arteriosclerose é o nome que se dá ao endurecimento da parede das artérias do corpo humano. De acordo com informações da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (Sbacv), uma de suas formas de manifestação é a aterosclerose, que atinge artérias como as coronárias (coração), carótidas (pescoço) e dos membros inferiores (pernas ou genitália, por exemplo).
Com o depósito de gordura, cálcio e outras substâncias nas paredes das artérias, há uma espécie de entupimento, que reduz a irrigação de tecidos do corpo humano. Ainda segundo a Sbacv, o problema se desenvolve de maneira lenta. E suas consequências são observadas após a obstrução de cerca de 75% do calibre da artéria.
Histórico familiar, tabagismo e do sedentarismo contribuem para isso. Pessoas com alto índice de gordura no sangue podem ser consideradas grupo de risco, bem como a faixa etária entre 50 e 70 anos. O desvio das gorduras sanguíneas para produção do hormônio feminino estrogênio deixa as mulheres um pouco mais protegidas, pelo menos, até a menopausa.
Caso as artérias afetadas sejam as coronárias, o indivíduo pode sentir dor cardíaca quando fizer esforço. Quando são afetadas as carótidas, é possível haver perturbações visuais ou paralisias transitórias. Dependendo da evolução, ocorrem desmaios ou derrames. Nas artérias dos membros inferiores, há situações de dor nas pernas, queda de pêlos, atrofias da pele e até mesmo dificuldade de ereção.
Dieta equilibrada abre caminhos
Além da disciplina para se dedicar a exercícios regulares, a proteção das artérias fica a cargo de uma dieta equilibrada. Estudo divulgado pela revista europeia Atherosclerosis demonstrou que o aumento do nível de licopeno no sangue, por meio de sua suplementação, reduz o desgaste causado pela oxidação no organismo e melhora a função endotelial (de camadas que revestem o interior de órgãos como o coração, vasos sanguíneos e cavidades).
Foram avaliados na pesquisa 126 homens coreanos de meia idade, que tinham consumo moderado de álcool, fumavam e apresentavam baixa ingestão de frutas e legumes na dieta. Eles receberam suplementação de licopeno durante oito semanas. Os autores do estudo afirmam que os benefícios foram observados em indivíduos cuja função endotelial já estava prejudicada no começo da avaliação. Os resultados também não são extensivos a mulheres, indivíduos de outras etnias, faixas etárias ou grupos geográficos, embora possam oferecer indícios e inspirar experimentos em outras regiões do globo.
Segundo artigo das nutricionistas Ana Beatriz Rique, Eliane Soares e Claudia Meirelles, publicado na Revista Brasileira de Medicina do Esporte, acredita-se que o licopeno atue na prevenção do câncer de próstata. É possível ainda, na opinião das especialistas, que a vantagem do “baixo status oxidativo” observado em populações como a de Nápoles, na Itália, em comparação à de Bristol, na Inglaterra, deva-se ao alto consumo de tomate pela população italiana, em suas receitas mais tradicionais.
Embora a principal fonte de licopeno seja o tomate, a substância pode ser encontrada em alimentos como beterraba, melancia e goiaba.
Com o depósito de gordura, cálcio e outras substâncias nas paredes das artérias, há uma espécie de entupimento, que reduz a irrigação de tecidos do corpo humano. Ainda segundo a Sbacv, o problema se desenvolve de maneira lenta. E suas consequências são observadas após a obstrução de cerca de 75% do calibre da artéria.
Histórico familiar, tabagismo e do sedentarismo contribuem para isso. Pessoas com alto índice de gordura no sangue podem ser consideradas grupo de risco, bem como a faixa etária entre 50 e 70 anos. O desvio das gorduras sanguíneas para produção do hormônio feminino estrogênio deixa as mulheres um pouco mais protegidas, pelo menos, até a menopausa.
Caso as artérias afetadas sejam as coronárias, o indivíduo pode sentir dor cardíaca quando fizer esforço. Quando são afetadas as carótidas, é possível haver perturbações visuais ou paralisias transitórias. Dependendo da evolução, ocorrem desmaios ou derrames. Nas artérias dos membros inferiores, há situações de dor nas pernas, queda de pêlos, atrofias da pele e até mesmo dificuldade de ereção.
Dieta equilibrada abre caminhos
Além da disciplina para se dedicar a exercícios regulares, a proteção das artérias fica a cargo de uma dieta equilibrada. Estudo divulgado pela revista europeia Atherosclerosis demonstrou que o aumento do nível de licopeno no sangue, por meio de sua suplementação, reduz o desgaste causado pela oxidação no organismo e melhora a função endotelial (de camadas que revestem o interior de órgãos como o coração, vasos sanguíneos e cavidades).
Foram avaliados na pesquisa 126 homens coreanos de meia idade, que tinham consumo moderado de álcool, fumavam e apresentavam baixa ingestão de frutas e legumes na dieta. Eles receberam suplementação de licopeno durante oito semanas. Os autores do estudo afirmam que os benefícios foram observados em indivíduos cuja função endotelial já estava prejudicada no começo da avaliação. Os resultados também não são extensivos a mulheres, indivíduos de outras etnias, faixas etárias ou grupos geográficos, embora possam oferecer indícios e inspirar experimentos em outras regiões do globo.
Segundo artigo das nutricionistas Ana Beatriz Rique, Eliane Soares e Claudia Meirelles, publicado na Revista Brasileira de Medicina do Esporte, acredita-se que o licopeno atue na prevenção do câncer de próstata. É possível ainda, na opinião das especialistas, que a vantagem do “baixo status oxidativo” observado em populações como a de Nápoles, na Itália, em comparação à de Bristol, na Inglaterra, deva-se ao alto consumo de tomate pela população italiana, em suas receitas mais tradicionais.
Embora a principal fonte de licopeno seja o tomate, a substância pode ser encontrada em alimentos como beterraba, melancia e goiaba.
A vitamina que protege os olhos!
O cardápio do bebê nos primeiros meses é importante, entre outros fatores, para desenvolver as defesas do organismo contra doenças e ajudar na formação de órgãos e tecidos. De acordo com informações do Ministério da Saúde, cidades do nordeste do país apresentam altos índices de crianças com deficiência de vitamina A na dieta.
O problema costuma atingir também áreas pobres da região norte, de Minas Gerais e São Paulo. A falta da substância no corpo está associada à mortalidade infantil, já que favorece diarreia e infecções respiratórias. Outra consequência é uma doença chamada xeroftalmia, que causa cegueira.
Ainda de acordo com artigo no site do Ministério, a vitamina A ajuda na proteção da córnea, localizada nos olhos, e contribui para a acuidade visual. Além disso, participa da defesa do organismo, mantendo as mucosas (revestimento encontrado na parte interna do nariz, na garganta, na boca, nos olhos e no estômago) em bom estado. As mulheres grávidas também se beneficiam da ingestão da substância, por ela auxiliar no crescimento do feto.
A vitamina A é encontrada em alimentos como leite materno, carnes, fígado, e gema do ovo. Há ainda os itens com elementos que, no corpo, são convertidos na vitamina, como pêssego, cenoura, espinafre, batata-doce e abóbora.
O problema costuma atingir também áreas pobres da região norte, de Minas Gerais e São Paulo. A falta da substância no corpo está associada à mortalidade infantil, já que favorece diarreia e infecções respiratórias. Outra consequência é uma doença chamada xeroftalmia, que causa cegueira.
Ainda de acordo com artigo no site do Ministério, a vitamina A ajuda na proteção da córnea, localizada nos olhos, e contribui para a acuidade visual. Além disso, participa da defesa do organismo, mantendo as mucosas (revestimento encontrado na parte interna do nariz, na garganta, na boca, nos olhos e no estômago) em bom estado. As mulheres grávidas também se beneficiam da ingestão da substância, por ela auxiliar no crescimento do feto.
A vitamina A é encontrada em alimentos como leite materno, carnes, fígado, e gema do ovo. Há ainda os itens com elementos que, no corpo, são convertidos na vitamina, como pêssego, cenoura, espinafre, batata-doce e abóbora.
Chá das cinco...
O chá é um fenômeno mundial. Consumido no mundo inteiro, são raros os que não apreciam a bebida, que pode ser servida quente no inverno e gelada no verão. Além do sabor, alguns chás contêm polifenóis, substância capaz de bloquear enzimas que as células cancerosas precisam para se desenvolver.
Entre os chás que mais trazem a substância estão o verde, o branco e o preto. Derivados de uma árvore chamada de Camellia sinensis, esses tipos de chá podem ser úteis para pessoas que sofrem de arteroesclerose, colesterol alto, diabetes, halitose, entre outras doenças.
Segundo a publicação Cancer Research, pesquisadores da Universidade de Wisconsin e do Case Western Reserve University, documentaram o papel dos polifenóis do chá verde em células de câncer de próstata e concluíram que a substância ajuda a inibir o desenvolvimento do tumor. Outros estudos sugerem que essa substância é capaz de reduzir o risco de câncer gástrico, de pele e de esôfago. Isso se forem consumidas cerca de 4 a 6 xícaras diárias.
Já a pesquisa do Karolinska Institute, na Suíça, mostra que 2 xícaras de chá por dia são capazes de diminuir o risco de câncer de ovário em até 46 %. Outra pesquisa interessante feita pelo Centro Médico de Utrecht, na Holanda, indica que o consume moderado da bebida pode reduzir a chance de morte por ataques cardíacos.
Para aproveitar ao máximo as propriedades benéficas do chá, siga a recomendação de preparo para cada tipo:
- Chá Verde: Assim que pequenas bolhas começarem a se formar no fundo da chaleira, retire o chá do fogo e espere por 2 a 4 minutos antes de servir.
- Chá Preto: Ferva a água e deixe na infusão por 3 a 5 minutos.
- Chá Branco: Não espere a água ferver. Retire do fogo quando aparecerem as primeiras bolhas no fundo da chaleira. O tempo de infusão é de 4 a 8 minutos.
Entre os chás que mais trazem a substância estão o verde, o branco e o preto. Derivados de uma árvore chamada de Camellia sinensis, esses tipos de chá podem ser úteis para pessoas que sofrem de arteroesclerose, colesterol alto, diabetes, halitose, entre outras doenças.
Segundo a publicação Cancer Research, pesquisadores da Universidade de Wisconsin e do Case Western Reserve University, documentaram o papel dos polifenóis do chá verde em células de câncer de próstata e concluíram que a substância ajuda a inibir o desenvolvimento do tumor. Outros estudos sugerem que essa substância é capaz de reduzir o risco de câncer gástrico, de pele e de esôfago. Isso se forem consumidas cerca de 4 a 6 xícaras diárias.
Já a pesquisa do Karolinska Institute, na Suíça, mostra que 2 xícaras de chá por dia são capazes de diminuir o risco de câncer de ovário em até 46 %. Outra pesquisa interessante feita pelo Centro Médico de Utrecht, na Holanda, indica que o consume moderado da bebida pode reduzir a chance de morte por ataques cardíacos.
Para aproveitar ao máximo as propriedades benéficas do chá, siga a recomendação de preparo para cada tipo:
- Chá Verde: Assim que pequenas bolhas começarem a se formar no fundo da chaleira, retire o chá do fogo e espere por 2 a 4 minutos antes de servir.
- Chá Preto: Ferva a água e deixe na infusão por 3 a 5 minutos.
- Chá Branco: Não espere a água ferver. Retire do fogo quando aparecerem as primeiras bolhas no fundo da chaleira. O tempo de infusão é de 4 a 8 minutos.
Benefícios do chocolate
Seja para consolar algum sentimento, para vencer o estresse ou simplesmente para ter um bem-estar imediato, o chocolate é um amigo inseparável para todas as horas. Infelizmente, este mágico alimento contém muitas calorias.
Ainda assim, é rico em lipídios (30g / 100 g) e açúcares (10 g/ 100g), que chegam acompanhados pelas cerca de 500 calorias por cada 100 gramas ingeridos, o equivalente ao que você gastaria em uma aula de uma hora de tênis.
Mas será que é preciso condenar o chocolate? De forma alguma, pois esse alimento está cheio de substâncias boas para o nosso organismo e é importante que nos façamos um agrado de vez em quando, com moderação. O chocolate é ainda uma boa fonte de minerais, pois contém ferro, fibras, fósforo e potássio. E também é rico em cálcio, ainda se forem os chocolates brancos (cerca de 400 mg/100g).
Já os chocolates amargos são ricos em flavonóides, antioxidantes que ajudam o organismo na luta contra o envelhecimento. Estudos recentes mostram que os polifenóis presentes nos chocolates amargos têm um efeito positivo para quem sofre de hipertensão.
O chocolate contém substâncias conhecidas por seus efeitos psicoestimulantes. Saiba quais:
- a serotonina é um neurotransmissor utilizado como antidepressivo. O chocolate contém cerca de 3 miligramas a cada 100 g, uma quantidade relativamente baixa, mas que já pode trazer efeitos positivos para o humor.
- a teobromina (40 à 500 mg/ 100 g), um alcalóide que estimula o sistema nervoso central e o coração.
- cafeína (70 mg / 100g), que possui efeito excitante.
- anandamina. Em uma baixa escala, seus efeitos podem ser comparados aos da cannabis, o que explica os efeitos de euforia e relaxamento provocados pelo chocolate.
- fenilelatilamina (0,4 à 0,6 μg/ g) e a tiramina são responsáveis pela sensação de bem estar. Esses compostos apresentam uma estrutura molecular semelhante às anfetaminas.
- magnésio (110mg/100g), que ajuda no combate ao estresse.
Ainda assim, é rico em lipídios (30g / 100 g) e açúcares (10 g/ 100g), que chegam acompanhados pelas cerca de 500 calorias por cada 100 gramas ingeridos, o equivalente ao que você gastaria em uma aula de uma hora de tênis.
Mas será que é preciso condenar o chocolate? De forma alguma, pois esse alimento está cheio de substâncias boas para o nosso organismo e é importante que nos façamos um agrado de vez em quando, com moderação. O chocolate é ainda uma boa fonte de minerais, pois contém ferro, fibras, fósforo e potássio. E também é rico em cálcio, ainda se forem os chocolates brancos (cerca de 400 mg/100g).
Já os chocolates amargos são ricos em flavonóides, antioxidantes que ajudam o organismo na luta contra o envelhecimento. Estudos recentes mostram que os polifenóis presentes nos chocolates amargos têm um efeito positivo para quem sofre de hipertensão.
O chocolate contém substâncias conhecidas por seus efeitos psicoestimulantes. Saiba quais:
- a serotonina é um neurotransmissor utilizado como antidepressivo. O chocolate contém cerca de 3 miligramas a cada 100 g, uma quantidade relativamente baixa, mas que já pode trazer efeitos positivos para o humor.
- a teobromina (40 à 500 mg/ 100 g), um alcalóide que estimula o sistema nervoso central e o coração.
- cafeína (70 mg / 100g), que possui efeito excitante.
- anandamina. Em uma baixa escala, seus efeitos podem ser comparados aos da cannabis, o que explica os efeitos de euforia e relaxamento provocados pelo chocolate.
- fenilelatilamina (0,4 à 0,6 μg/ g) e a tiramina são responsáveis pela sensação de bem estar. Esses compostos apresentam uma estrutura molecular semelhante às anfetaminas.
- magnésio (110mg/100g), que ajuda no combate ao estresse.
Doces ancestrais
Quem nunca comeu um docinho que atire a primeira pedra. Além de lindos e coloridos, os doces nos atraem não só por sua aparência, mas por um sabor sem igual. O que não sabíamos é que essa atração pode não ter a ver somente com a estética e o gosto dos docinhos.
De acordo com o American Journal of Clinical Nutrition, cientistas acreditam que temos uma preferência por alimentos doces pois eles são uma fonte segura de energia e nutrientes. Essa necessidade nos foi útil durante o processo evolutivo, que ocorreu em um momento onde a comida era escassa. Sendo assim, optar por alimentos doces era uma questão de sobrevivência.
Para reforçar essa ideia, pesquisadores finlandeses testaram essa preferência com 146 pessoas. Todos receberam alimentos doces e salgados e depois foram questionados sobre qual era a intensidade do sabor e do prazer que tiveram ao comer.
Surpreendentemente, o resultado da pesquisa foi que os homens ficaram mais satisfeitos com os doces do que as mulheres. Quando os resultados foram analisados junto com as amostras de DNA dos participantes, contatou-se que até 50% da preferência deles por alimentos doces pode ser explicada por mecanismos herdados, ou seja, que fazem parte do código genético.
Atualmente, sabemos que o açúcar pode ser um grande vilão para o nosso corpo. Ele está ligado direta e indiretamente a diversas doenças. Por isso, na hora em que bater aquela vontade de comer doces, lembre-se que esse desejo pode não está mais ligado com uma necessidade do nosso organismo.
De acordo com o American Journal of Clinical Nutrition, cientistas acreditam que temos uma preferência por alimentos doces pois eles são uma fonte segura de energia e nutrientes. Essa necessidade nos foi útil durante o processo evolutivo, que ocorreu em um momento onde a comida era escassa. Sendo assim, optar por alimentos doces era uma questão de sobrevivência.
Para reforçar essa ideia, pesquisadores finlandeses testaram essa preferência com 146 pessoas. Todos receberam alimentos doces e salgados e depois foram questionados sobre qual era a intensidade do sabor e do prazer que tiveram ao comer.
Surpreendentemente, o resultado da pesquisa foi que os homens ficaram mais satisfeitos com os doces do que as mulheres. Quando os resultados foram analisados junto com as amostras de DNA dos participantes, contatou-se que até 50% da preferência deles por alimentos doces pode ser explicada por mecanismos herdados, ou seja, que fazem parte do código genético.
Atualmente, sabemos que o açúcar pode ser um grande vilão para o nosso corpo. Ele está ligado direta e indiretamente a diversas doenças. Por isso, na hora em que bater aquela vontade de comer doces, lembre-se que esse desejo pode não está mais ligado com uma necessidade do nosso organismo.
Probióticos para o colesterol
A flora intestinal é formada por colônias com cerca de 500 bactérias essenciais para o bom funcionamento do sistema digestivo. Apesar do nome bactéria estar ligado à doenças e infecções, esses “bichinhos” são considerados amigos da nossa saúde e também atendem pelo nome de probióticos.
A dieta e o estilo de vida de uma pessoa costumam ditar se essas bactérias serão boas ou não para a saúde. É por isso que podemos complementar a nossa alimentação com alimentos probióticos, ou seja, os que contêm essas bactérias amigas.
Os benefícios dos alimentos probióticos são inúmeros. Eles ajudam o nosso corpo a produzir vitamina A e B, melhoram a absorção de nutrientes, ajudam na digestão, estimulam a produção de substâncias imunológicas. As “bactérias boas” também ajudam a expulsar as bactérias ruins. E se você toma antibióticos ou anda com o nível de colesterol alto, esses alimentos podem ajudar a trazer seu corpo de volta ao equilíbrio.
O excesso de colesterol na corrente sanguínea pode gerar diversos problemas, inclusive cardiovasculares, pois o fígado utiliza o colesterol para produzir a bile, substância que quebra as gorduras no intestino delgado e as torna mais fáceis de digerir. Depois disso, o colesterol encontra o seu caminho para a corrente sanguínea.
O médico endocrinologista James Anderson, da Universidade de Kentucky, em Lexington, é autor de pesquisas sobre o assunto. Ele afirma que as bactérias boas ajudam a quebrar a bile e retirar o excesso do gordura no sangue. Já o estudo do Journal of Dairy Science, publicado em março de 2000, mostrou uma melhora de 17% na proporção de HDL ("bom colesterol") ao LDL ("mau colesterol”) em ratos que receberam o probiótico Lactobacillus reuteri.
Outros estudos clínicos realizados em 1999 pelo Journal of American College of Nutrition encontraram uma redução de cerca de 3% nos níveis de colesterol do sangue de indivíduos que comeram durante quatro semanas um iogurte enriquecido com Lactobacillus acidophilus.
A dieta e o estilo de vida de uma pessoa costumam ditar se essas bactérias serão boas ou não para a saúde. É por isso que podemos complementar a nossa alimentação com alimentos probióticos, ou seja, os que contêm essas bactérias amigas.
Os benefícios dos alimentos probióticos são inúmeros. Eles ajudam o nosso corpo a produzir vitamina A e B, melhoram a absorção de nutrientes, ajudam na digestão, estimulam a produção de substâncias imunológicas. As “bactérias boas” também ajudam a expulsar as bactérias ruins. E se você toma antibióticos ou anda com o nível de colesterol alto, esses alimentos podem ajudar a trazer seu corpo de volta ao equilíbrio.
O excesso de colesterol na corrente sanguínea pode gerar diversos problemas, inclusive cardiovasculares, pois o fígado utiliza o colesterol para produzir a bile, substância que quebra as gorduras no intestino delgado e as torna mais fáceis de digerir. Depois disso, o colesterol encontra o seu caminho para a corrente sanguínea.
O médico endocrinologista James Anderson, da Universidade de Kentucky, em Lexington, é autor de pesquisas sobre o assunto. Ele afirma que as bactérias boas ajudam a quebrar a bile e retirar o excesso do gordura no sangue. Já o estudo do Journal of Dairy Science, publicado em março de 2000, mostrou uma melhora de 17% na proporção de HDL ("bom colesterol") ao LDL ("mau colesterol”) em ratos que receberam o probiótico Lactobacillus reuteri.
Outros estudos clínicos realizados em 1999 pelo Journal of American College of Nutrition encontraram uma redução de cerca de 3% nos níveis de colesterol do sangue de indivíduos que comeram durante quatro semanas um iogurte enriquecido com Lactobacillus acidophilus.
Alimentos para melhorar a imunidade
O estado nutricional de uma pessoa é determinante para garantir um bom funcionamento do sistema imunológico. Para isso, não basta incluir um alimento isolado na alimentação, mas é preciso que todos os dias seja oferecido no mínimo quatro refeições diárias, com os principais nutrientes: carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais, na quantidade ideal para cada faixa etária.
Carboidratos: devem ser provenientes de pães e biscoitos integrais, grãos como arroz, quinua, milho, feijão, lentilha, cevadinha, batata, mandioca e mandioquinha.
Proteínas: são importantes para a formação do sistema de defesa e estão presentes nas carnes vermelha, frango e peixe, e os ovos.
Cálcio: é um mineral extremamente importante e pode ser incluído através de todos os vegetais que verde-escuros ou do leite e seus derivados.
Probióticos: têm um papel importante de melhorar o sistema de defesa do organismo através do equilíbrio da flora intestinal. Alguns estudos comprovam a melhora de gripes e resfriados com a ingestão diária de alimentos ricos em probióticos, facilmente encontrados em iogurtes especiais, nas formas de lactobacillus e/ou bifidobacteria.
Zinco: é um mineral facilmente encontrado nas carnes vermelhas.
Água: a ingestão de líquido, apesar de ser básica, garante que nosso organismo esteja em equilíbrio constante e evita a desidratação que ocorre no inverno também.
Gengibre: é uma raiz que tem demonstrado bons resultados quando incluída nas dietas, por isso pode ser usada no preparo dos pratos, em forma de chá, ou ingerido cru antes das refeições.
Frutas e vegetais (Vitamina C): são determinantes para atingir a quantidade de vitaminas e minerais recomendados diariamente. É necessário ingerir cinco frutas todos os dias, que podem ser divididas nas quatro refeições. E não menos importante são as saladas, que devem estar em todas as refeições principais.
Exageros: Toda forma de exagero seja por excesso de gorduras, grandes volumes ou bebidas com álcool, pode sobrecarregar o organismo, causando uma necessidade do mesmo se reequilibrar e gastar energia para isso, o que é ruim.
Dietas de restrição: Toda dieta restrita pode gerar uma queda do sistema de defesa, pois quando o corpo sofre uma restrição de energia, ele “rouba” nutrientes do sistema, inclusive do de defesa, para gerar energia para as funções diárias. O resultado é aumento de gripes, resfriados ou outras patologias.
Carboidratos: devem ser provenientes de pães e biscoitos integrais, grãos como arroz, quinua, milho, feijão, lentilha, cevadinha, batata, mandioca e mandioquinha.
Proteínas: são importantes para a formação do sistema de defesa e estão presentes nas carnes vermelha, frango e peixe, e os ovos.
Cálcio: é um mineral extremamente importante e pode ser incluído através de todos os vegetais que verde-escuros ou do leite e seus derivados.
Probióticos: têm um papel importante de melhorar o sistema de defesa do organismo através do equilíbrio da flora intestinal. Alguns estudos comprovam a melhora de gripes e resfriados com a ingestão diária de alimentos ricos em probióticos, facilmente encontrados em iogurtes especiais, nas formas de lactobacillus e/ou bifidobacteria.
Zinco: é um mineral facilmente encontrado nas carnes vermelhas.
Água: a ingestão de líquido, apesar de ser básica, garante que nosso organismo esteja em equilíbrio constante e evita a desidratação que ocorre no inverno também.
Gengibre: é uma raiz que tem demonstrado bons resultados quando incluída nas dietas, por isso pode ser usada no preparo dos pratos, em forma de chá, ou ingerido cru antes das refeições.
Frutas e vegetais (Vitamina C): são determinantes para atingir a quantidade de vitaminas e minerais recomendados diariamente. É necessário ingerir cinco frutas todos os dias, que podem ser divididas nas quatro refeições. E não menos importante são as saladas, que devem estar em todas as refeições principais.
Exageros: Toda forma de exagero seja por excesso de gorduras, grandes volumes ou bebidas com álcool, pode sobrecarregar o organismo, causando uma necessidade do mesmo se reequilibrar e gastar energia para isso, o que é ruim.
Dietas de restrição: Toda dieta restrita pode gerar uma queda do sistema de defesa, pois quando o corpo sofre uma restrição de energia, ele “rouba” nutrientes do sistema, inclusive do de defesa, para gerar energia para as funções diárias. O resultado é aumento de gripes, resfriados ou outras patologias.
Manjericão protege as células do organismo!
Os temperos fazem parte da culinária de todo o mundo e dão um toque especial aos pratos. Ervas, plantas e raízes servem para realçar o sabor dos alimentos e deixar a refeição ainda mais gostosa. Alguns temperos vão além e trazem grandes benefícios a saúde. É o caso do manjericão, planta rica em magnésio, ferro, cálcio, potássio e vitamina C. “A erva também é conhecida como alfavaca, erva real, basílico grande e até remédio de vaqueiro.
Também é uma boa fonte de vitamina E, B3, B6 e zinco”, explica o nutrólogo Maximo Asinelli (CRM-Pr 13037).
Devido à presença do magnésio, o manjericão melhora a saúde do sistema cardiovascular, pois estimula os músculos e vasos sanguíneos a relaxar, melhorando o fluxo sanguíneo e reduzindo o risco de arritmias cardíacas.
“Ele possui flavonóides, que protegem as estruturas celulares e os cromossomas contra a radiação e contra os efeitos dos radicais livres. O alimento também é antiinflamatório, estimulante digestivo, calmante e previne problemas digestivos e infecções no intestino”, ressalta.
O tempero pode estar presente de várias formas na alimentação, como in natura em saladas ou presente em molhos, carnes e outros pratos. “Nas massas a erva pode estar presente no molho de tomate”, destaca o empresário Alexander Bonetti, da San Marco Alimentos. Além de todos os benefícios para a saúde, o manjericão deixará a sua comida muito mais saborosa.
Também é uma boa fonte de vitamina E, B3, B6 e zinco”, explica o nutrólogo Maximo Asinelli (CRM-Pr 13037).
Devido à presença do magnésio, o manjericão melhora a saúde do sistema cardiovascular, pois estimula os músculos e vasos sanguíneos a relaxar, melhorando o fluxo sanguíneo e reduzindo o risco de arritmias cardíacas.
“Ele possui flavonóides, que protegem as estruturas celulares e os cromossomas contra a radiação e contra os efeitos dos radicais livres. O alimento também é antiinflamatório, estimulante digestivo, calmante e previne problemas digestivos e infecções no intestino”, ressalta.
O tempero pode estar presente de várias formas na alimentação, como in natura em saladas ou presente em molhos, carnes e outros pratos. “Nas massas a erva pode estar presente no molho de tomate”, destaca o empresário Alexander Bonetti, da San Marco Alimentos. Além de todos os benefícios para a saúde, o manjericão deixará a sua comida muito mais saborosa.
Criatividade nos pratos!
O interesse de seu filho pelos alimentos começa a se desenvolver a partir dos 2 anos. É a partir desta fase que o seu apetite varia de uma refeição para outra e as predileções começam a aparecer. Não se assuste se ele passar a comer menos, é normal que as quantidades dimunuam, pois as crianças tendem a afirmar sua autonomia recusando a comida.
Para barrar o interesse de seu filho pelas “besteiras” e alimentos com baixo valor nutricional, cabe a você estimular o apetite da criança com alimentos saudáveis e coloridos. Dê preferência a verduras, legumes, grãos e frutas e evite as gorduras e o açúcar.
O livro Comida de Criança – Ajude Seu Filho a Se Alimentar Bem Sempre da nutricionista Claudia Lobo, ensina a fazer pratos, sucos e sobremesas com um toque divertido e saudável. Segundo a autora, o segredo para manter o interesse nos alimentos é a apresentação. Só assim você conseguirá fazer com que a criança passe a gostar dos alimentos que lhe parecem estranhos, como legumes e vegetais.
Na hora das refeições, fique atento:
- Sirva as refeições sempre no mesmo horário
- Os lanchinhos devem ser nutritivos e pouco calóricos e servidos até 2 horas antes das refeições principais.
- Limite as bebidas à 125 ml de suco e 500 ml de leite por dia
- Sirva porções completas e pequenas e não force a criança para terminar tudo
- Evite distrações como jogos e televisão durante as refeições
Para barrar o interesse de seu filho pelas “besteiras” e alimentos com baixo valor nutricional, cabe a você estimular o apetite da criança com alimentos saudáveis e coloridos. Dê preferência a verduras, legumes, grãos e frutas e evite as gorduras e o açúcar.
O livro Comida de Criança – Ajude Seu Filho a Se Alimentar Bem Sempre da nutricionista Claudia Lobo, ensina a fazer pratos, sucos e sobremesas com um toque divertido e saudável. Segundo a autora, o segredo para manter o interesse nos alimentos é a apresentação. Só assim você conseguirá fazer com que a criança passe a gostar dos alimentos que lhe parecem estranhos, como legumes e vegetais.
Na hora das refeições, fique atento:
- Sirva as refeições sempre no mesmo horário
- Os lanchinhos devem ser nutritivos e pouco calóricos e servidos até 2 horas antes das refeições principais.
- Limite as bebidas à 125 ml de suco e 500 ml de leite por dia
- Sirva porções completas e pequenas e não force a criança para terminar tudo
- Evite distrações como jogos e televisão durante as refeições
Alimentação Infantil
A alimentação infantil é uma das grandes preocupações dos pais. Todos querem que seus filhos recebam todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento e crescimento. O leite materno é, sem dúvida, o alimento mais saudável para os recém-nascidos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMC), os bebês devem ser alimentados com leite materno até o sexto mês de vida.
Além dessa recomendação, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o Ministério da Saúde do Brasil (MS) e a Organização Panamericana de Saúde (OPAS) recomendam 10 passos para uma alimentação saudável voltada para crianças de até 2 anos de idade:
1. Dar somente leite materno até os seis meses sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimentos.
2. A partir dos seis meses de vida introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o aleitamento materno até os dois anos de idade ou mais.
3. Após os seis meses dar alimentos complementares (misturas múltiplas), três vezes ao dia, quando a criança recebe leite materno. E, seis vezes ao dia, ao não ser mais alimentada com leite materno.
4. A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de horários. Deve ser respeitada sempre a vontade da criança.
5. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida com o auxílio de uma colher. Começar com uma consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente variada, aumentar a consistência até chegar à mesma alimentação de toda a família.
6. Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.
7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. O uso do sal deve ser moderado.
9. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos. Além de garantir o seu armazenamento e conservação de forma adequada.
10. Estimular, quando a criança está doente e convalescente, a se alimentar. Ofereça a sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
Além dessa recomendação, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o Ministério da Saúde do Brasil (MS) e a Organização Panamericana de Saúde (OPAS) recomendam 10 passos para uma alimentação saudável voltada para crianças de até 2 anos de idade:
1. Dar somente leite materno até os seis meses sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimentos.
2. A partir dos seis meses de vida introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o aleitamento materno até os dois anos de idade ou mais.
3. Após os seis meses dar alimentos complementares (misturas múltiplas), três vezes ao dia, quando a criança recebe leite materno. E, seis vezes ao dia, ao não ser mais alimentada com leite materno.
4. A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de horários. Deve ser respeitada sempre a vontade da criança.
5. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida com o auxílio de uma colher. Começar com uma consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente variada, aumentar a consistência até chegar à mesma alimentação de toda a família.
6. Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.
7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. O uso do sal deve ser moderado.
9. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos. Além de garantir o seu armazenamento e conservação de forma adequada.
10. Estimular, quando a criança está doente e convalescente, a se alimentar. Ofereça a sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
Chocolate para crianças!
Uma alimentação com excesso de açúcar durante a infância pode contribuir para o aumento das chances de obesidade infantil, bem como o desenvolvimento de problemas para o organismo, no futuro. Ainda que provoque sensação de bem-estar e contenha antioxidantes, diminuindo o risco de determinadas doenças, o chocolate deve ser consumido com moderação, desde os primeiros anos de vida.
Na Páscoa, os apelos do tradicional coelhinho tornam o chocolate uma atração quase inevitável. Todavia, de acordo com informações da nutricionista Bruna Camargo (CRN 24996), quanto mais tempo demorar para as crianças ingerirem esse tipo de alimento, melhor. O ideal é que experimentem chocolate somente após um ano de idade. E, mesmo assim, em pequenas quantidades.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda o consumo de nenhum tipo de doce, nos primeiros doze meses. Se for difícil controlar, a especialista sugere no máximo o equivalente a uma colher de sopa por dia. Crianças com idades entre dois e cinco anos não devem ultrapassar o limite diário de 30 gramas.
O excesso de chocolate é capaz de provocar gases, desconforto abdominal e diarreia, já que o produto contém açúcar e leite, sendo gorduroso. Confira outras dicas da nutricionista, para que você e as crianças apreciem uma das maiores delícias da Páscoa, com saúde:
Chocolate Diet: como não tem açúcar em sua composição, seu teor de gordura é maior, para manter a mesma consistência do chocolate comum. Em alguns casos, chega a ser até mesmo mais calórico; não indicado, portanto, para pessoas com restrição de calorias na dieta. Os próprios diabéticos não devem abusar.
Glúten: pessoas com intolerância ao glúten devem verificar sempre o rótulo do chocolate, uma vez que o produto pode conter adição de cereais e glúten.
Lactose: pessoas com intolerância à lactose também precisam de cuidado, pois há diversas opções de chocolate ao leite no mercado. Uma das alternativas é buscas os que são feitos à base de soja.
Na Páscoa, os apelos do tradicional coelhinho tornam o chocolate uma atração quase inevitável. Todavia, de acordo com informações da nutricionista Bruna Camargo (CRN 24996), quanto mais tempo demorar para as crianças ingerirem esse tipo de alimento, melhor. O ideal é que experimentem chocolate somente após um ano de idade. E, mesmo assim, em pequenas quantidades.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda o consumo de nenhum tipo de doce, nos primeiros doze meses. Se for difícil controlar, a especialista sugere no máximo o equivalente a uma colher de sopa por dia. Crianças com idades entre dois e cinco anos não devem ultrapassar o limite diário de 30 gramas.
O excesso de chocolate é capaz de provocar gases, desconforto abdominal e diarreia, já que o produto contém açúcar e leite, sendo gorduroso. Confira outras dicas da nutricionista, para que você e as crianças apreciem uma das maiores delícias da Páscoa, com saúde:
Chocolate Diet: como não tem açúcar em sua composição, seu teor de gordura é maior, para manter a mesma consistência do chocolate comum. Em alguns casos, chega a ser até mesmo mais calórico; não indicado, portanto, para pessoas com restrição de calorias na dieta. Os próprios diabéticos não devem abusar.
Glúten: pessoas com intolerância ao glúten devem verificar sempre o rótulo do chocolate, uma vez que o produto pode conter adição de cereais e glúten.
Lactose: pessoas com intolerância à lactose também precisam de cuidado, pois há diversas opções de chocolate ao leite no mercado. Uma das alternativas é buscas os que são feitos à base de soja.
sexta-feira, 18 de março de 2011
Porque as mulheres ficam bêbadas mais rápido?
Ao se observar um casal consumindo uma garrafa de vinho, por exemplo, é possível notar que, antes do final da garrafa, a mulher já se encontra bem mais descontraída, enquanto o homem leva mais tempo para sentir o efeito do álcool. O que acontece não é apenas por uma falta de costume de beber, como é pregado por aí.
O organismo de homens e mulheres reage de formas distintas à presença do álcool. Isso acontece porque há algumas enzimas e cofatores que são utilizados na digestão do álcool, como a ADH (álcool dehidrogenase), a ALDH (aldeído dehidrogenase) e o sistema microssômico de oxidação do etanol, como lembrou a nutróloga Luciana Carneiro, do Rio de Janeiro (RJ), que estão presentes em maior quantidade no corpo dos homens do que no organismo feminino.
Além disso, dados oficiais do Observatório Brasileiro de Informações sobre as Drogas (Obid), do Ministério da Justiça, confirmam que as mulheres, quando bebem, apresentam maiores níveis de álcool no sangue do que os homens por causa da maior proporção de gordura em relação à proporção de água no corpo delas. Como a ADH está menos presente no estômago feminino, uma maior quantidade de álcool é absorvida pelo organismo. Em uma comparação mais simples, seria quase como injetar o etanol diretamente na veia das moças, deixando-as embriagadas muito mais rapidamente!
A resposta à ingestão de bebidas alcoólicas também é diferente entre os sexos por variações na organização cerebral e ação de substâncias chamadas neuroesteroides. Segundo o Obid, "esta maior vulnerabilidade explica, ao menos em parte, porque a dependência ao álcool e os problemas físicos associados progridem mais rápido em mulheres".
Outras diferenças
A tolerância ao álcool é diretamente ligada à quantidade das enzimas ADH e ALDH no organismo. O endocrinologista Lucas Moura, do Spamed Sorocaba Campus, destacou que, além das garotas, algumas etnias também costumam apresentar pouca resistência ao álcool. "Os orientais têm uma deficiência ainda maior que as mulheres de outras etnias na produção destas enzimas. Por isso, costumam ficar muito vermelhos quando bebem pouca quantidade de álcool."
Mas ter pouca ADH e ALDH não é algo negativo, pois evitaria o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e seus males, como a ressaca. Para o endocrinologista, as pessoas com menor tolerância ao etanol tendem a beber menos, pois os efeitos da substância costumam ser mais desagradáveis para elas.
O álcool no metabolismo
Ao ingerir bebidas alcoólicas, o corpo reage para metabolizar e eliminar a substância do organismo, por processos variados. A nutróloga ensinou que "cerca de 2 a 10% da quantidade de álcool ingerida são eliminadas pelos rins e pulmões, sendo o restante oxidado no fígado, que contém a maior quantidade de enzimas capazes de metabolizá-lo. Somente quantidades mínimas da bebida podem ser oxidadas no estômago".
A quantidade de bebida ingerida também reflete no tempo que o corpo vai levar para "tratar" o etanol no corpo e também nos efeitos que o organismo vai encontrar pelo caminho: a famosa ressaca! Alguns dos sintomas da ressaca aparecem justamente por causa da transformação do etanol em acetaldeído pelas enzimas responsáveis pela digestão do álcool. Esta substância é tóxica e provoca, por exemplo, as náuseas. "Depois, ela torna-se acetato e, por fim, após diversas reações químicas, converte-se em água e gás carbônico, sendo eliminada do corpo pela urina, suor e respiração", contou a nutróloga.
Para minimizar o efeito de qualquer bebida alcoólica no organismo, o ideal é ingerir bastante água, alternadamente, assim como se alimentar. "Comer ajuda a absorver o álcool de maneira mais lenta", contou Lucas Moura.
Luciana recomendou a ingestão de algum teor de carboidrato integral, "que tem a digestão lenta", e verduras, "para aumentar o teor de fibras". "A gordura, como o azeite, também é uma boa opção. Não é a toa que os petiscos que acompanham as bebidas alcoólicas são ricos em gordura", destacou.
É importante lembrar também que o álcool engorda e deve ser consumido moderadamente, pois pode causar lesões no fígado como esteatose (gordura no órgão), hepatite alcoólica, cirrose, fibrose, hepatite crônica e câncer. "Na minha área, vemos muito a ligação entre álcool e doenças como diabetes, hipertensão e obesidade. Não é proibido, mas em alguns casos, o consumo vai fazer mais mal do que bem", disse o endocrinologista.
O organismo de homens e mulheres reage de formas distintas à presença do álcool. Isso acontece porque há algumas enzimas e cofatores que são utilizados na digestão do álcool, como a ADH (álcool dehidrogenase), a ALDH (aldeído dehidrogenase) e o sistema microssômico de oxidação do etanol, como lembrou a nutróloga Luciana Carneiro, do Rio de Janeiro (RJ), que estão presentes em maior quantidade no corpo dos homens do que no organismo feminino.
Além disso, dados oficiais do Observatório Brasileiro de Informações sobre as Drogas (Obid), do Ministério da Justiça, confirmam que as mulheres, quando bebem, apresentam maiores níveis de álcool no sangue do que os homens por causa da maior proporção de gordura em relação à proporção de água no corpo delas. Como a ADH está menos presente no estômago feminino, uma maior quantidade de álcool é absorvida pelo organismo. Em uma comparação mais simples, seria quase como injetar o etanol diretamente na veia das moças, deixando-as embriagadas muito mais rapidamente!
A resposta à ingestão de bebidas alcoólicas também é diferente entre os sexos por variações na organização cerebral e ação de substâncias chamadas neuroesteroides. Segundo o Obid, "esta maior vulnerabilidade explica, ao menos em parte, porque a dependência ao álcool e os problemas físicos associados progridem mais rápido em mulheres".
Outras diferenças
A tolerância ao álcool é diretamente ligada à quantidade das enzimas ADH e ALDH no organismo. O endocrinologista Lucas Moura, do Spamed Sorocaba Campus, destacou que, além das garotas, algumas etnias também costumam apresentar pouca resistência ao álcool. "Os orientais têm uma deficiência ainda maior que as mulheres de outras etnias na produção destas enzimas. Por isso, costumam ficar muito vermelhos quando bebem pouca quantidade de álcool."
Mas ter pouca ADH e ALDH não é algo negativo, pois evitaria o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e seus males, como a ressaca. Para o endocrinologista, as pessoas com menor tolerância ao etanol tendem a beber menos, pois os efeitos da substância costumam ser mais desagradáveis para elas.
O álcool no metabolismo
Ao ingerir bebidas alcoólicas, o corpo reage para metabolizar e eliminar a substância do organismo, por processos variados. A nutróloga ensinou que "cerca de 2 a 10% da quantidade de álcool ingerida são eliminadas pelos rins e pulmões, sendo o restante oxidado no fígado, que contém a maior quantidade de enzimas capazes de metabolizá-lo. Somente quantidades mínimas da bebida podem ser oxidadas no estômago".
A quantidade de bebida ingerida também reflete no tempo que o corpo vai levar para "tratar" o etanol no corpo e também nos efeitos que o organismo vai encontrar pelo caminho: a famosa ressaca! Alguns dos sintomas da ressaca aparecem justamente por causa da transformação do etanol em acetaldeído pelas enzimas responsáveis pela digestão do álcool. Esta substância é tóxica e provoca, por exemplo, as náuseas. "Depois, ela torna-se acetato e, por fim, após diversas reações químicas, converte-se em água e gás carbônico, sendo eliminada do corpo pela urina, suor e respiração", contou a nutróloga.
Para minimizar o efeito de qualquer bebida alcoólica no organismo, o ideal é ingerir bastante água, alternadamente, assim como se alimentar. "Comer ajuda a absorver o álcool de maneira mais lenta", contou Lucas Moura.
Luciana recomendou a ingestão de algum teor de carboidrato integral, "que tem a digestão lenta", e verduras, "para aumentar o teor de fibras". "A gordura, como o azeite, também é uma boa opção. Não é a toa que os petiscos que acompanham as bebidas alcoólicas são ricos em gordura", destacou.
É importante lembrar também que o álcool engorda e deve ser consumido moderadamente, pois pode causar lesões no fígado como esteatose (gordura no órgão), hepatite alcoólica, cirrose, fibrose, hepatite crônica e câncer. "Na minha área, vemos muito a ligação entre álcool e doenças como diabetes, hipertensão e obesidade. Não é proibido, mas em alguns casos, o consumo vai fazer mais mal do que bem", disse o endocrinologista.
Estudo: 9 em 10 brasileiros não consomem o cálcio recomendado!
Em um dia ensolarado, dentro de um ônibus lotado, o conforto passa longe. Além de se sentir espremido (seja em pé ou nos assentos), o usuário ainda pode chegar suado ao seu destino. Essa pequena perda de suor durante o trajeto, somada ao sol, significa que o adulto perde até 100 miligramas por hora de cálcio (primordial para a formação dos ossos e dentes). Segundo uma pesquisa desenvolvida no Brasil - The Brazilian Osteoporosis Study (Brazos) - , 9 em cada 10 pessoas da população abordada de várias regiões do País não consomem a quantidade diária do elemento recomendado para manter a saúde dos ossos e, consequentemente, não se previnem da osteoporose e a redução do risco de desenvolvimento de fraturas. As informações foram apresentadas em uma demonstração dos produtos da marca Nestlé, empresa que atua no segmento da nutrição, nesta semana.
De acordo com o professor de nutrição da Universidade de São Paulo (USP) Antonio Hebert Lancha Junior, três copos com leite e mais um complemento, como o queijo, são necessários para suprir 100% das necessidades diárias de cálcio de um adulto, que é de 1.000 miligramas por dia. E completou: "é importante ingerir cálcio antes de uma atividade física ou até uma caminhada para preservar a integridade ócia e, assim, diminuir a secreção do hormônio paratireoidiano, que retira o cálcio dos ossos".
Uma preocupação, conforme explicou a nutricionista Camila Freitas, é a troca do leite por um refrigerante logo pela manhã. "Eu vejo pessoas que fazem isso. É o excesso de sódio e cafeína que inibem a ação do cálcio", afirmou.
Cálcio no Brasil
A pesquisa informou que as pessoas estudadas consomem apenas cerca de 39% das recomendações diárias de cálcio (1.000mg/dia), o que pode ocasionar em aumento dos riscos da osteoporose e fraturas.
Ainda de acordo com o levantamento, a partir dos 35 anos, as pessoas começam a perder massa óssea - contudo, a perda pode ser corrigida ao ingerir quantidades adequadas do nutriente diariamente. "O acúmulo de cálcio é feito até os 35 anos. Depois, há só a manutenção, como se estivesse estabilizado", explicou Camila. "Tem que fazer o equilíbrio entre síntese e degradação, para evitar o sedentarismo".
As vitaminas A e D também são importantes para a saúde óssea. De acordo com a pesquisa, 33% da população consomem as recomendações diárias de vitamina A, enquanto 42% a de vitamina D. Para Camila, o ideal seria consumir peixes gordurosos três vezes por semana para adquirir vitamina D.
De acordo com o professor de nutrição da Universidade de São Paulo (USP) Antonio Hebert Lancha Junior, três copos com leite e mais um complemento, como o queijo, são necessários para suprir 100% das necessidades diárias de cálcio de um adulto, que é de 1.000 miligramas por dia. E completou: "é importante ingerir cálcio antes de uma atividade física ou até uma caminhada para preservar a integridade ócia e, assim, diminuir a secreção do hormônio paratireoidiano, que retira o cálcio dos ossos".
Uma preocupação, conforme explicou a nutricionista Camila Freitas, é a troca do leite por um refrigerante logo pela manhã. "Eu vejo pessoas que fazem isso. É o excesso de sódio e cafeína que inibem a ação do cálcio", afirmou.
Cálcio no Brasil
A pesquisa informou que as pessoas estudadas consomem apenas cerca de 39% das recomendações diárias de cálcio (1.000mg/dia), o que pode ocasionar em aumento dos riscos da osteoporose e fraturas.
Ainda de acordo com o levantamento, a partir dos 35 anos, as pessoas começam a perder massa óssea - contudo, a perda pode ser corrigida ao ingerir quantidades adequadas do nutriente diariamente. "O acúmulo de cálcio é feito até os 35 anos. Depois, há só a manutenção, como se estivesse estabilizado", explicou Camila. "Tem que fazer o equilíbrio entre síntese e degradação, para evitar o sedentarismo".
As vitaminas A e D também são importantes para a saúde óssea. De acordo com a pesquisa, 33% da população consomem as recomendações diárias de vitamina A, enquanto 42% a de vitamina D. Para Camila, o ideal seria consumir peixes gordurosos três vezes por semana para adquirir vitamina D.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Beba água!
A água é a bebida mais consumida em todo o mundo. Barata e livre de calorias, ela é essencial para a manutenção da beleza e para o bom funcionamento do organismo. Muita gente, no entanto, não sabe qual deve ser a quantidade correta de água a ser ingerida diariamente. Afinal, este cálculo deve ser personalizado para que não aconteça um excesso, que poderia ser prejudicial à saúde.
Isabel Jereissati, nutricionista funcional e docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explicou que os alimentos também são boas fontes de água e devem ser levadas em conta. "Quem come muitas verduras e frutas, por exemplo, pode necessitar da ingestão de menos água, enquanto aqueles que ingerem muito sal vão precisar de uma maior quantidade do líquido", declarou, lembrando que cerca de 65% do nosso organismo é constituído de água.
A função deste líquido em nosso organismo é bem ampla. Segundo Luciana Carneiro, nutróloga e membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e da Associação para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), da capital fluminense, a água ajuda na filtração renal, na eliminação das toxinas da alimentação, além de hidratar pele, cabelo e intestino, melhorando seu funcionamento.
Nada de exageros
Beber água demais pode fazer mal à saúde. Isabel contou que o excesso de líquido pode levar a um quadro de confusão mental e hiponatremia, que é a baixa concentração de sódio no sangue. Para não errar a mão e saber quantos copos consumir, a nutricionista explicou que se deve levar em consideração a água presente nos alimentos e também dados pessoais, como idade, peso, nível de atividade física, clima, alimentação, função renal, grau de hidratação, "este é descoberto por meio de exame de bioimpedância, aparência da pele e cor da urina", como explicou a nutricionista, entre outros exames. Também é possível fazer um cálculo simples: "um adulto saudável pode tomar cerca de 35 ml de água por quilo de peso. Por exemplo, um indivíduo de 70 kg deveria ingerir 2450 ml de água pura por dia", ensinou a nutróloga.
Luciana também tranquiliza: "para acontecer uma sobrecarga renal ou um edema cerebral por excesso de água, no entanto, a pessoa precisa consumir cerca de sete litros por dia, algo muito além dos dois litros estipulados como padrão geral".
Há pessoas que devem restringir o consumo de água devido à problemas de saúde. "Aqueles que sofrem de doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca congestiva, e doenças renais, como insuficiência renal aguda, podem ser indicados a reduzir o consumo de líquidos para não sobrecarregar o coração, que bombeia o sangue, e o rim, que filtra o sangue", orientou Isabel.
Por outro lado, idosos e crianças são mais suscetíveis à desidratação. Os mais velhos, por sentirem menos sede, terem que tomar diuréticos, falta de mobilidade, entre outros. Os pequenos são mais ativos e não têm controle da sede, dependendo de outra pessoa para ter acesso ao líquido.
Qual água escolher
Isabel falou que, para o organismo, não há diferença entre a água mineral e a água filtrada, pois ambas possuem os mesmos eletrólitos como sódio, cálcio e potássio, em concentrações diferentes. Luciana explicou que, apesar de a água mineral possuir pH alcalino e menos oligominerais, como o magnésio, a água filtrada, quando tratada, pode ser ingerida sem problemas, pois possui flúor e ajuda a prevenir as cáries.
"É importante dar atenção aos alimentos e bebidas que nos fazem desidratar, como o café, o chá mate, refrigerantes de cola, embutidos, molho de soja e outros alimentos industrializados ricos em sódio", concluiu Isabel.
Isabel Jereissati, nutricionista funcional e docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explicou que os alimentos também são boas fontes de água e devem ser levadas em conta. "Quem come muitas verduras e frutas, por exemplo, pode necessitar da ingestão de menos água, enquanto aqueles que ingerem muito sal vão precisar de uma maior quantidade do líquido", declarou, lembrando que cerca de 65% do nosso organismo é constituído de água.
A função deste líquido em nosso organismo é bem ampla. Segundo Luciana Carneiro, nutróloga e membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e da Associação para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), da capital fluminense, a água ajuda na filtração renal, na eliminação das toxinas da alimentação, além de hidratar pele, cabelo e intestino, melhorando seu funcionamento.
Nada de exageros
Beber água demais pode fazer mal à saúde. Isabel contou que o excesso de líquido pode levar a um quadro de confusão mental e hiponatremia, que é a baixa concentração de sódio no sangue. Para não errar a mão e saber quantos copos consumir, a nutricionista explicou que se deve levar em consideração a água presente nos alimentos e também dados pessoais, como idade, peso, nível de atividade física, clima, alimentação, função renal, grau de hidratação, "este é descoberto por meio de exame de bioimpedância, aparência da pele e cor da urina", como explicou a nutricionista, entre outros exames. Também é possível fazer um cálculo simples: "um adulto saudável pode tomar cerca de 35 ml de água por quilo de peso. Por exemplo, um indivíduo de 70 kg deveria ingerir 2450 ml de água pura por dia", ensinou a nutróloga.
Luciana também tranquiliza: "para acontecer uma sobrecarga renal ou um edema cerebral por excesso de água, no entanto, a pessoa precisa consumir cerca de sete litros por dia, algo muito além dos dois litros estipulados como padrão geral".
Há pessoas que devem restringir o consumo de água devido à problemas de saúde. "Aqueles que sofrem de doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca congestiva, e doenças renais, como insuficiência renal aguda, podem ser indicados a reduzir o consumo de líquidos para não sobrecarregar o coração, que bombeia o sangue, e o rim, que filtra o sangue", orientou Isabel.
Por outro lado, idosos e crianças são mais suscetíveis à desidratação. Os mais velhos, por sentirem menos sede, terem que tomar diuréticos, falta de mobilidade, entre outros. Os pequenos são mais ativos e não têm controle da sede, dependendo de outra pessoa para ter acesso ao líquido.
Qual água escolher
Isabel falou que, para o organismo, não há diferença entre a água mineral e a água filtrada, pois ambas possuem os mesmos eletrólitos como sódio, cálcio e potássio, em concentrações diferentes. Luciana explicou que, apesar de a água mineral possuir pH alcalino e menos oligominerais, como o magnésio, a água filtrada, quando tratada, pode ser ingerida sem problemas, pois possui flúor e ajuda a prevenir as cáries.
"É importante dar atenção aos alimentos e bebidas que nos fazem desidratar, como o café, o chá mate, refrigerantes de cola, embutidos, molho de soja e outros alimentos industrializados ricos em sódio", concluiu Isabel.
Halitose! Você tem?
O mau hálito, chamado de halitose, gera um grande desconforto e constrangimento. Esse problema pode ter origens variadas. Quer saber o que pode causá-lo? Então, confira as explicações do médico Vladimir Schraibman, especialista em cirurgia geral, gastrocirurgia e orientador de cirurgias robóticas da área de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo do Hospital Albert Einstein, de São Paulo:
1 - O hálito é composto pelo ar expirado após a inspiração que provoca as trocas gasosas fisiológicas, associado às substâncias eliminadas por via pulmonar. Essas substâncias partem do intestino para o fígado, bile, sangue e, finalmente, pulmões, quando são eliminados pela expiração. Todo o processo resulta no odor desagradável por causa da passagem do ar pela cavidade bucal ou estômago durante a respiração.
2 - Em pacientes portadores de refluxo, o conteúdo do estômago reflui em direção à boca contendo restos alimentares e sucos gástricos que, muitas vezes, ainda estão indigestos, causando mau hálito crônico. A gastrite, por gerar uma lentidão maior no estômago, pode induzir quadros de digestão lenta com liberação de "gases" estomacais que originam o odor bucal. Refeições ricas em proteínas também podem gerar o problema, pois acarretam uma digestão lenta com liberação de amônia e resíduos que são ricos em odores que levam à halitose.
3 - Pesquisas efetuadas pela Associação Brasileira de Halitose (ABHA) concluíram que é um mito que o mau hálito crônico tenha sua origem no estômago. Isso existe porque se associou estômago vazio com halitose, mas é um fenômeno passageiro. Se a pessoa ficar mais de quatro horas sem se alimentar, o corpo sofre com hipoglicemia (diminuição na quantidade de açúcar para o organismo queimar). Assim, o organismo passa a consumir ácido graxo (gordura), presente na corrente sanguínea. Esse ácido possui um odor fétido e é volátil. Quando a pessoa expira e há a troca de gases no pulmão, o cheiro ruim do ácido graxo é eliminado, sendo caracterizado como halitose matinal, que muitas pessoas têm. Mas, a partir do momento que se alimenta, o mau cheiro desaparece.
4 - Há vários problemas que podem influenciar no aparecimento da halitose, como jejum prolongado, higiene bucal inadequada, diabetes, prisão de ventre. Estresse e medicamentos controlados também podem ser responsáveis pelo mau hálito, porque inibem o fluxo salivar.
5 - A halitose pode provocar alguns prejuízos emocionais, como insegurança ao se aproximar das pessoas, seguida de depressão, dificuldade em estabelecer relações amorosas, esfriamento do relacionamento do casal, resistência ao sorriso, ansiedade, e baixo desempenho profissional, quando o contato com outros é exigido.
6 - Menos de 10% das pessoas que sofrem com a halitose têm problema gástrico. Em 90% dos casos, a saburra lingual (placa bacteriana esbranquiçada, que também pode ter coloração amarelada ou amarronzada, que se forma no fundo da língua) é a principal causa do incômodo.
7 - Quando a halitose é gerada por problemas digestivos, o médico deve avaliar quais detritos estão mais presentes na mucosa bucal e, a partir daí, definir se há necessidade de um tratamento ou apenas orientação sobre a higiene bucal.
1 - O hálito é composto pelo ar expirado após a inspiração que provoca as trocas gasosas fisiológicas, associado às substâncias eliminadas por via pulmonar. Essas substâncias partem do intestino para o fígado, bile, sangue e, finalmente, pulmões, quando são eliminados pela expiração. Todo o processo resulta no odor desagradável por causa da passagem do ar pela cavidade bucal ou estômago durante a respiração.
2 - Em pacientes portadores de refluxo, o conteúdo do estômago reflui em direção à boca contendo restos alimentares e sucos gástricos que, muitas vezes, ainda estão indigestos, causando mau hálito crônico. A gastrite, por gerar uma lentidão maior no estômago, pode induzir quadros de digestão lenta com liberação de "gases" estomacais que originam o odor bucal. Refeições ricas em proteínas também podem gerar o problema, pois acarretam uma digestão lenta com liberação de amônia e resíduos que são ricos em odores que levam à halitose.
3 - Pesquisas efetuadas pela Associação Brasileira de Halitose (ABHA) concluíram que é um mito que o mau hálito crônico tenha sua origem no estômago. Isso existe porque se associou estômago vazio com halitose, mas é um fenômeno passageiro. Se a pessoa ficar mais de quatro horas sem se alimentar, o corpo sofre com hipoglicemia (diminuição na quantidade de açúcar para o organismo queimar). Assim, o organismo passa a consumir ácido graxo (gordura), presente na corrente sanguínea. Esse ácido possui um odor fétido e é volátil. Quando a pessoa expira e há a troca de gases no pulmão, o cheiro ruim do ácido graxo é eliminado, sendo caracterizado como halitose matinal, que muitas pessoas têm. Mas, a partir do momento que se alimenta, o mau cheiro desaparece.
4 - Há vários problemas que podem influenciar no aparecimento da halitose, como jejum prolongado, higiene bucal inadequada, diabetes, prisão de ventre. Estresse e medicamentos controlados também podem ser responsáveis pelo mau hálito, porque inibem o fluxo salivar.
5 - A halitose pode provocar alguns prejuízos emocionais, como insegurança ao se aproximar das pessoas, seguida de depressão, dificuldade em estabelecer relações amorosas, esfriamento do relacionamento do casal, resistência ao sorriso, ansiedade, e baixo desempenho profissional, quando o contato com outros é exigido.
6 - Menos de 10% das pessoas que sofrem com a halitose têm problema gástrico. Em 90% dos casos, a saburra lingual (placa bacteriana esbranquiçada, que também pode ter coloração amarelada ou amarronzada, que se forma no fundo da língua) é a principal causa do incômodo.
7 - Quando a halitose é gerada por problemas digestivos, o médico deve avaliar quais detritos estão mais presentes na mucosa bucal e, a partir daí, definir se há necessidade de um tratamento ou apenas orientação sobre a higiene bucal.
Probleminhas femininos!
"Mulher é bicho esquisito. Todo mês sangra". Esse trecho da música Cor de Rosa Choque, interpretada por Rita Lee, deixa claro que o sexo feminino é cheio de particularidades. Além da menstruação, sofre com a TPM (sigla de tensão pré-menstrual), passa pela menopausa e ainda pode adquirir doenças como endometriose e síndrome dos ovários policísticos.
No Dia Internacional da Mulher (8 de março), confira curiosidades e explicações sobre 10 itens relacionados à sua saúde. Você sabia, por exemplo, que só a TPM tem mais 170 sintomas? E que cólica menstrual tem o complicado, e não menos dolorido, nome de disminorreia? Os dados são do ginecologista Eliano Pellini, chefe do setor de saúde e medicina sexual da Faculdade de Medicina do ABC, e do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
1 - TPM
Ela é um verdadeiro pesadelo na vida de muitos homens, que têm de lidar mensalmente com a instabilidade emocional de suas parceiras. A famosa TPM, hoje classificada como síndrome pré-menstrual, também traz inconvenientes a até 30% das mulheres, como dor de cabeça, vontade de comer açúcar e inchaço. Existem mais de 170 sintomas físicos e emocionais.
O incômodo surge por volta de 12 a 10 dias antes da menstruação e a ideia de que é causado apenas pela flutuação hormonal mudou. "É uma reação inadequada ao estresse. A perda da capacidade de algumas pacientes de captação de serotonina, um mediador cerebral, favorece o fenômeno, porque o corpo entende que a variação de líquidos e de hormônios femininos, por exemplo, são fatores estressantes e reage a eles", disse o ginecologista.
As que sofrem com o problema são divididas em quatro grupos, de acordo com os sintomas: A (ansiedade, agitação, agressividade), C (cefaleia, aumento de apetite, desejo por doces), D (em estado depressivo, como desinteresse, desânimo) e H (retenção de líquido, ganho de peso).
Cada um deles tem um tipo de tratamento específico. De maneira geral, atividades físicas, dieta balanceada e bloqueio da menstruação (por meio de anticoncepcionais contínuos) são algumas das possibilidades.
Vale dizer que alimentos específicos podem colaborar com a situação ou prejudicá-la. Por exemplo, o café é bom para as com sinais depressivos, mas ruim para as ansiosas. Muito açúcar para depressivas pode levar à síndrome do pânico. Leite e queijo são um alívio para as com deficiência de magnésio e cálcio.
2 - Corrimento vaginal
Os corrimentos vaginais podem ser causados por bactérias, fungos e protozoários. Apresentam odor desagradável, causam coceira e têm coloração variada (amarela, cinza, esverdeada). O que os favorece são uso de antibiótico, ingestão excessiva de chocolate, atividade sexual muito intensa com parceiro ejaculando sempre dentro da vagina, lubrificar a vagina com saliva durante o sexo, biquíni molhado, contato com areia. O tratamento é medicamentoso, prescrito pelo médico.
O ginecologista Pellini acrescentou que algumas pacientes podem ter produção excessiva de líquido pela vagina por conta de abafar a região genital, o que causa irritação. Portanto, permita a ventilação usando saias e calcinhas de algodão. Não aposte em depilações excessivas, porque podem diminuir as defesas.
3 - Síndrome dos ovários policísticos
A síndrome dos ovários policísticos é um problema metabólico. Cerca de 50% das mulheres vão apresentá-la, segundo o ginecologista.
A doença pode ter duas origens. Na primeira, a pessoa nasce com dificuldade de ovulação, o que diminui os hormônios femininos e aumenta os masculinos. Assim, surgem os sintomas típicos: crescimento de pelos, queda de cabelo, falhas menstruais, dificuldade para engravidar e aumento de peso. "Engordar torna as mulheres candidatas ao aumento da taxa de açúcar do sangue e, portanto, ao diabetes".
A segunda possibilidade de adquirir a síndrome é quando se desentende com a balança ao longo do tempo, fica diabética por conta disso e, então, surge o problema. Engana-se quem pensa que a presença de cistos nos ovários é obrigatória. Algumas têm todos os indícios da enfermidade, mas apresentam os órgãos normais. "O cisto não é a causa, mas a consequência de não ovular".
O tratamento gira em torno de anticoncepcionais para proteger o cabelo e a pele, que fica oleosa e com acne, exercícios físicos, dieta balanceada, perda de peso, remédios antidiabéticos. Para engravidar, talvez seja necessário estimulante de evolução.
4 - Endometriose
A endometriose ocorre quando o endométrio (pele que reveste o útero e descama na menstruação) vai para outras partes do organismo e adere aos órgãos vizinhos, causando dor. Cerca de metade das mulheres que não conseguem engravidar têm o problema.
Segundo o ginecologista, pessoas com cólicas fortes e grande quantidade de fluxo menstrual são candidatas a desenvolver a doença no futuro. "Hoje, a mulher engravida tarde e menos, menstruando mais. Quanto mais menstrua, libera mais substâncias inflamatórias que predispõem à endometriose".
O tratamento é bloquear a menstruação, por meio de pílula anticoncepcional contínua, injeções ou outras alternativas. Cirurgias são necessárias em alguns casos. Para engravidar, muitas precisam investir em fertilização in vitro.
5 - Mioma
Mioma é um tumor benigno do tecido muscular que forma o útero. Se você tem um e está preocupada com a possibilidade de se tornar um câncer, fique calma! Essa chance não existe.
O incômodo pode ocorrer do lado externo ou interno do órgão, sendo a segunda opção causadora de sangramentos e cólicas. "O grande problema é o crescimento deles, porque modificam muito o desenho do útero, o que pode fazer com que a mulher não consiga engravidar", afrimou Pellini.
O tratamento depende do caso. Vai de controle menstrual por meio de pílulas anticoncepcionais à cirurgia. Vale lembrar que diabetes e pressão alta também são associados à enfermidade.
6 - Menstruação
A menarca (primeira menstruação) tende a ocorrer entre 11 e 12 anos e marca o início da vida fértil feminina. Se for precoce, antes dos 10, além do desenvolvimento do corpo mais adiantado, as meninas tendem a crescer menos e a ter a menopausa antes do ideal, envelhecendo mais cedo.
O médico Pellini afirmou que o corpo da mulher foi preparado para menstruar menos e engravidar mais. "Como a maioria das mulheres modernas demoram mais para engravidar e têm menos filhos, menstruam mais e abrem espaço maior para mioma, cólica, síndrome pré-menstrual. Nessa situação, vale a pena usar pílula anticoncepcional por longo tempo para proteger os ovários".
7 - Menopausa
Em média, as mulheres param de menstruar aos 50 anos. Quando a menopausa ocorre precocemente, antes dos 45, a falta de hormônios femininos leva ao envelhecimento mais rápido. Se for tardia, depois dos 55, pode aumentar as chances de câncer de mama e de útero, devido ao maior tempo de exposição aos hormônios.
Os incômodos comuns do fim do período fértil são os famosos calorões, perda de massa óssea, ressecamento vaginal, queda de cabelo, variação de humor. Segundo o ginecologista Pellini, a reposição hormonal pode, sim, ser uma grande aliada de quem tem muitas queixas nesse período. "Se começa o tratamento no momento em que a menopausa começa, só traz benefícios. Caso a mulher procure por ele anos depois do fim da menstruação, traz riscos, o mais comum é o de câncer mamário".
8 - Cólica menstrual
A cólica menstrual, que também atende pelo complicado nome dismenorreia, é um incômodo e tanto na vida de muitas mulheres. Em alguns casos, pode ser tão forte que chega a atrapalhar até o andamento das tarefas normais do dia a dia.
O problema é classificado em primário e secundário. No primeiro, não há lesões nos órgãos pélvicos e o "martírio" começa a se manifestar nas primeiras menstruações. "O endométrio descama e libera uma série de substâncias que promovem inflamação e a dor", acrescentou Pellini. Anti-inflamatórios podem ajudar e o tratamento consiste no uso de anticoncepcionais.
A dismenorreia secundária pode surgir por uma lista de fatores e os mais frequentes são endometriose, miomas, cicatrizes no útero. O tratamento varia de acordo com o problema que leva à dor.
9 - Câncer de mama
O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres (é raro em homens), segundo o Inca. Quando diagnosticado precocemente, há até 95% de chance de cura. Por isso, é importante que quem tem de 50 a 69 anos faça mamografia regularmente.
Na maioria dos casos, não há uma causa específica. Há alguns fatores que estão associados ao aumento do risco de desenvolver a doença. A própria idade é um deles, pois a chance aumenta na medida em que se envelhece, o que não significa que mulheres mais jovens estejam isentas da doença.
Menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade (não ter filhos), primeiro filho em idade avançada, não amamentação e uso de terapia de reposição hormonal são outros motivos. Consumo excessivo de álcool, obesidade na pós-menopausa e sedentarismo também. Hereditariedade é responsável por menos de 10% dos cânceres de mama. A probabilidade é maior quando os parentes acometidos são de primeiro grau (pai, mãe, irmãos, filhos).
O sintoma mais habitual é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor. Outros sinais menos frequentes são edemas semelhantes à casca de laranja, irritação ou irregularidades na pele, dor, inversão ou descamação no mamilo e descarga papilar (saída de secreção pelo mamilo). Podem também surgir nódulos palpáveis na axila. Habitualmente, o tratamento pede cirurgia e é complementado pela radioterapia e quimioterapia/hormonioterapia.
10 - Câncer do colo do útero
O câncer do colo do útero é o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, segundo o Inca.
As alterações das células que podem desencadeá-lo são descobertas facilmente no exame preventivo (Papanicolaou). O diagnóstico precoce e tratamento adequado levam a praticamente 100% de chance de cura.
A principal alteração que abre espaço para essa doença é a infecção pelo papilomavírus humano, o HPV, transmitido em relações sexuais. Portanto, a prevenção consiste no uso de camisinha.
No Dia Internacional da Mulher (8 de março), confira curiosidades e explicações sobre 10 itens relacionados à sua saúde. Você sabia, por exemplo, que só a TPM tem mais 170 sintomas? E que cólica menstrual tem o complicado, e não menos dolorido, nome de disminorreia? Os dados são do ginecologista Eliano Pellini, chefe do setor de saúde e medicina sexual da Faculdade de Medicina do ABC, e do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
1 - TPM
Ela é um verdadeiro pesadelo na vida de muitos homens, que têm de lidar mensalmente com a instabilidade emocional de suas parceiras. A famosa TPM, hoje classificada como síndrome pré-menstrual, também traz inconvenientes a até 30% das mulheres, como dor de cabeça, vontade de comer açúcar e inchaço. Existem mais de 170 sintomas físicos e emocionais.
O incômodo surge por volta de 12 a 10 dias antes da menstruação e a ideia de que é causado apenas pela flutuação hormonal mudou. "É uma reação inadequada ao estresse. A perda da capacidade de algumas pacientes de captação de serotonina, um mediador cerebral, favorece o fenômeno, porque o corpo entende que a variação de líquidos e de hormônios femininos, por exemplo, são fatores estressantes e reage a eles", disse o ginecologista.
As que sofrem com o problema são divididas em quatro grupos, de acordo com os sintomas: A (ansiedade, agitação, agressividade), C (cefaleia, aumento de apetite, desejo por doces), D (em estado depressivo, como desinteresse, desânimo) e H (retenção de líquido, ganho de peso).
Cada um deles tem um tipo de tratamento específico. De maneira geral, atividades físicas, dieta balanceada e bloqueio da menstruação (por meio de anticoncepcionais contínuos) são algumas das possibilidades.
Vale dizer que alimentos específicos podem colaborar com a situação ou prejudicá-la. Por exemplo, o café é bom para as com sinais depressivos, mas ruim para as ansiosas. Muito açúcar para depressivas pode levar à síndrome do pânico. Leite e queijo são um alívio para as com deficiência de magnésio e cálcio.
2 - Corrimento vaginal
Os corrimentos vaginais podem ser causados por bactérias, fungos e protozoários. Apresentam odor desagradável, causam coceira e têm coloração variada (amarela, cinza, esverdeada). O que os favorece são uso de antibiótico, ingestão excessiva de chocolate, atividade sexual muito intensa com parceiro ejaculando sempre dentro da vagina, lubrificar a vagina com saliva durante o sexo, biquíni molhado, contato com areia. O tratamento é medicamentoso, prescrito pelo médico.
O ginecologista Pellini acrescentou que algumas pacientes podem ter produção excessiva de líquido pela vagina por conta de abafar a região genital, o que causa irritação. Portanto, permita a ventilação usando saias e calcinhas de algodão. Não aposte em depilações excessivas, porque podem diminuir as defesas.
3 - Síndrome dos ovários policísticos
A síndrome dos ovários policísticos é um problema metabólico. Cerca de 50% das mulheres vão apresentá-la, segundo o ginecologista.
A doença pode ter duas origens. Na primeira, a pessoa nasce com dificuldade de ovulação, o que diminui os hormônios femininos e aumenta os masculinos. Assim, surgem os sintomas típicos: crescimento de pelos, queda de cabelo, falhas menstruais, dificuldade para engravidar e aumento de peso. "Engordar torna as mulheres candidatas ao aumento da taxa de açúcar do sangue e, portanto, ao diabetes".
A segunda possibilidade de adquirir a síndrome é quando se desentende com a balança ao longo do tempo, fica diabética por conta disso e, então, surge o problema. Engana-se quem pensa que a presença de cistos nos ovários é obrigatória. Algumas têm todos os indícios da enfermidade, mas apresentam os órgãos normais. "O cisto não é a causa, mas a consequência de não ovular".
O tratamento gira em torno de anticoncepcionais para proteger o cabelo e a pele, que fica oleosa e com acne, exercícios físicos, dieta balanceada, perda de peso, remédios antidiabéticos. Para engravidar, talvez seja necessário estimulante de evolução.
4 - Endometriose
A endometriose ocorre quando o endométrio (pele que reveste o útero e descama na menstruação) vai para outras partes do organismo e adere aos órgãos vizinhos, causando dor. Cerca de metade das mulheres que não conseguem engravidar têm o problema.
Segundo o ginecologista, pessoas com cólicas fortes e grande quantidade de fluxo menstrual são candidatas a desenvolver a doença no futuro. "Hoje, a mulher engravida tarde e menos, menstruando mais. Quanto mais menstrua, libera mais substâncias inflamatórias que predispõem à endometriose".
O tratamento é bloquear a menstruação, por meio de pílula anticoncepcional contínua, injeções ou outras alternativas. Cirurgias são necessárias em alguns casos. Para engravidar, muitas precisam investir em fertilização in vitro.
5 - Mioma
Mioma é um tumor benigno do tecido muscular que forma o útero. Se você tem um e está preocupada com a possibilidade de se tornar um câncer, fique calma! Essa chance não existe.
O incômodo pode ocorrer do lado externo ou interno do órgão, sendo a segunda opção causadora de sangramentos e cólicas. "O grande problema é o crescimento deles, porque modificam muito o desenho do útero, o que pode fazer com que a mulher não consiga engravidar", afrimou Pellini.
O tratamento depende do caso. Vai de controle menstrual por meio de pílulas anticoncepcionais à cirurgia. Vale lembrar que diabetes e pressão alta também são associados à enfermidade.
6 - Menstruação
A menarca (primeira menstruação) tende a ocorrer entre 11 e 12 anos e marca o início da vida fértil feminina. Se for precoce, antes dos 10, além do desenvolvimento do corpo mais adiantado, as meninas tendem a crescer menos e a ter a menopausa antes do ideal, envelhecendo mais cedo.
O médico Pellini afirmou que o corpo da mulher foi preparado para menstruar menos e engravidar mais. "Como a maioria das mulheres modernas demoram mais para engravidar e têm menos filhos, menstruam mais e abrem espaço maior para mioma, cólica, síndrome pré-menstrual. Nessa situação, vale a pena usar pílula anticoncepcional por longo tempo para proteger os ovários".
7 - Menopausa
Em média, as mulheres param de menstruar aos 50 anos. Quando a menopausa ocorre precocemente, antes dos 45, a falta de hormônios femininos leva ao envelhecimento mais rápido. Se for tardia, depois dos 55, pode aumentar as chances de câncer de mama e de útero, devido ao maior tempo de exposição aos hormônios.
Os incômodos comuns do fim do período fértil são os famosos calorões, perda de massa óssea, ressecamento vaginal, queda de cabelo, variação de humor. Segundo o ginecologista Pellini, a reposição hormonal pode, sim, ser uma grande aliada de quem tem muitas queixas nesse período. "Se começa o tratamento no momento em que a menopausa começa, só traz benefícios. Caso a mulher procure por ele anos depois do fim da menstruação, traz riscos, o mais comum é o de câncer mamário".
8 - Cólica menstrual
A cólica menstrual, que também atende pelo complicado nome dismenorreia, é um incômodo e tanto na vida de muitas mulheres. Em alguns casos, pode ser tão forte que chega a atrapalhar até o andamento das tarefas normais do dia a dia.
O problema é classificado em primário e secundário. No primeiro, não há lesões nos órgãos pélvicos e o "martírio" começa a se manifestar nas primeiras menstruações. "O endométrio descama e libera uma série de substâncias que promovem inflamação e a dor", acrescentou Pellini. Anti-inflamatórios podem ajudar e o tratamento consiste no uso de anticoncepcionais.
A dismenorreia secundária pode surgir por uma lista de fatores e os mais frequentes são endometriose, miomas, cicatrizes no útero. O tratamento varia de acordo com o problema que leva à dor.
9 - Câncer de mama
O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres (é raro em homens), segundo o Inca. Quando diagnosticado precocemente, há até 95% de chance de cura. Por isso, é importante que quem tem de 50 a 69 anos faça mamografia regularmente.
Na maioria dos casos, não há uma causa específica. Há alguns fatores que estão associados ao aumento do risco de desenvolver a doença. A própria idade é um deles, pois a chance aumenta na medida em que se envelhece, o que não significa que mulheres mais jovens estejam isentas da doença.
Menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade (não ter filhos), primeiro filho em idade avançada, não amamentação e uso de terapia de reposição hormonal são outros motivos. Consumo excessivo de álcool, obesidade na pós-menopausa e sedentarismo também. Hereditariedade é responsável por menos de 10% dos cânceres de mama. A probabilidade é maior quando os parentes acometidos são de primeiro grau (pai, mãe, irmãos, filhos).
O sintoma mais habitual é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor. Outros sinais menos frequentes são edemas semelhantes à casca de laranja, irritação ou irregularidades na pele, dor, inversão ou descamação no mamilo e descarga papilar (saída de secreção pelo mamilo). Podem também surgir nódulos palpáveis na axila. Habitualmente, o tratamento pede cirurgia e é complementado pela radioterapia e quimioterapia/hormonioterapia.
10 - Câncer do colo do útero
O câncer do colo do útero é o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, segundo o Inca.
As alterações das células que podem desencadeá-lo são descobertas facilmente no exame preventivo (Papanicolaou). O diagnóstico precoce e tratamento adequado levam a praticamente 100% de chance de cura.
A principal alteração que abre espaço para essa doença é a infecção pelo papilomavírus humano, o HPV, transmitido em relações sexuais. Portanto, a prevenção consiste no uso de camisinha.
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