terça-feira, 19 de abril de 2011

Os 10 alimentos da longeividade

Todos sabem que a alimentação é extremamente importante para a manutenção da saúde. Cada tipo de alimento possui uma propriedade, alguns prejudicam e outros auxiliam no funcionamento do organismo.
Se você está realmente preocupado com a sua saúde, é melhor prestar mais atenção no que anda comendo, pois sua atitude hoje será determinante na sua qualidade de vida nos próximos anos. Diversas pesquisas ao redor do mundo já apontaram quais são os alimentos que podem fazer bem e ajudar na prevenção de doenças.
Pensando nisso, o Terra preparou uma lista com dez alimentos que podem te ajudar a viver mais e melhor. Lembrando que, para se manter saudável, é preciso uma dieta balanceada aliada a hábitos saudáveis. Veja a lista de dez alimentos que podem prolongar a sua vida:

Alho
O alho é um alimento altamente benéfico, pois diminui a hipertensão e os níveis de colesterol do sangue. Ele ainda promove uma ação antioxidante, combatendo os radicais livres. Pesquisas apontaram que o consumo de alho pode ajudar a diminuir o câncer de mama, pele e pulmão, além de prevenir o câncer de cólon e de esôfago. Ele tem propriedades antiviróticas e bactericidas, que previnem ou combatem infecções, e também é eficiente na proteção contra a congestão nasal. O alho pode, entretanto, causar indigestão, especialmente se comido cru.

Aveia
A aveia é um cereal nutritivo e uma excelente fonte de cálcio, ferro, proteínas, vitamina E, manganês, magnésio, zinco, cobre, carboidratos e fibras solúveis.
A versão em farelo é a que tem maior teor de betaglucanas, componentes da fibra alimentar solúvel que auxiliam no controle do colesterol e da glicemia. Sua composição, que é rica em fibras, ajuda também a favorecer o trânsito intestinal. Além de tudo isso, a aveia pode ser uma aliada no combate ao estresse do cotidiano. Tudo por causa de uma substância chamada avenina, que possui uma ação relaxante ao organismo.

Azeite de oliva
O azeite de oliva possui vitaminas A, D, K e E, e é um poderoso antioxidante, o que ajuda a retardar o envelhecimento da pele. Entre os benefícios do alimento, estão a ajuda na prevenção contra o câncer e às doenças do coração. Muito recomendado pelos médicos, o azeite possui propriedades que impedem a oxidação da gordura boa que circula no sangue (LDL).

Castanhas-do-pará
Um estudo realizado pela Universidade de Otago, na Nova Zelândia, apontou que a ingestão de até duas castanhas-do-pará eleva em 65% o teor de selênio no sangue. Porém, dependendo da castanha, apenas uma unidade já é o suficiente. Muito cuidado para não ingerir muitas castanhas, pois o selênio só é benéfico em pequenas quantidades, em doses altas pode gerar intoxicação. Na dose certa, esta substância aciona as enzimas que combatem os radicais livres, evitando assim o envelhecimento celular e prevenindo o surgimento do câncer.

Chá verde
O chá verde ajuda na perda de peso, diminui as taxas de colesterol, controla a pressão arterial, ativa o sistema imunológico, diminui o risco de artrose, aterosclerose e outras doenças degenerativas, e tem ação cicatrizante por uso tópico. Pesquisas realizadas pelo Centro Nacional Epidemiológico de Prevenção contra o Câncer, no Japão, demonstraram que o consumo do chá pode estar relacionado ao menor risco de desenvolvimento de alguns tipos de câncer, como de pele, ovário, pulmão e próstata. Assim como qualquer alimento, o chá verde deve ser consumido com moderação, para evitar problemas como a gastrite.

Maçã
Maçãs têm poucas calorias e muitas fibras solúveis, que ajudam a reduzir o colesterol. O fruto contém vitaminas B1, B2, niacina e sais minerais como fósforo e ferro. Um dos elementos da maçã é a pectina, que tem se mostrado eficaz no controle da glicemia, auxiliando os portadores de diabetes a manter a boa saúde. Rica em quercetina, substância que ajuda a evitar a formação dos coágulos sanguíneos capazes de provocar derrames, a maçã é recomendada para pessoas com problemas de intestino, obesidade, reumatismo, gota, diabetes, enfermidades da pele e do sistema nervoso. Em outras pesquisas, homens que comeram quase uma maçã por dia tiveram função pulmonar mais forte do que os que excluíram a fruta do cardápio.

Peixes
Todos sabem que o consumo de peixes é benéfico para a saúde, mas afinal, você sabe quais são os benefícios do consumo diário deste tipo de carne? Os peixes possuem menos gorduras do que outros tipos de carne, como de boi e porco. Os tipos de gorduras existentes nos peixes são as poliinsaturadas, das quais se destaca o ômega 3, que oferece diversos benefícios à saúde, como a diminuição de riscos cardiovasculares, acidente vascular cerebral (AVC), redução da pressão arterial e taxa de colesterol total no sangue. Existem várias espécies de peixes, cada uma com quantidades diferentes de ômega 3. Os peixes de águas salgadas e frias, como bacalhau, atum e salmão são os mais abençoados com este tipo de gordura.

Soja
A soja é um dos grãos mais nutritivos e versáteis. É uma boa fonte vegetal de proteína e ferro, de vitamina B, cálcio, potássio, zinco e outros minerais. Pode prevenir doenças do coração e algumas formas de câncer. Essas substâncias atuam como um antioxidante, reduzindo as taxas do colesterol ruim (LDL) no sangue. Entre os benefícios do alimento, está também o controle hormonal, o que pode ajudar a amenizar os sintomas da menopausa.

Tomate
Consumido cru ou cozido, os tomates contêm poucas calorias e são ricos em vitaminas e outras substâncias. São boa fonte de vitamina A e C, folato e potássio.
Estudos epidemiológicos mostraram que a ingestão de tomate e de produtos à base de tomate está associada à redução do risco de desenvolvimento de doenças crônicas como câncer e doenças cardiovasculares. Estudo conduzido na Itália na década de 80 mostrou uma relação inversa entre o consumo de tomate e o risco de câncer do trato digestivo. Outros benefícios do fruto incluem a diminuição da pressão arterial e das incidências de doenças cardiovasculares.

Vinho
Não é de hoje que os médicos recomendam, principalmente a quem possui problemas de coração, a ingestão diária de quantidade moderada de vinho. O consumo moderado de vinho tinto está associado com redução da mortalidade e das hospitalizações por Doença Arterial Coronária (DAC), segundo o Instituto do Coração de São Paulo. A presença da substância ativa resveratrol, mais comum no vinho tinto, funciona como antioxidante transformando esta bebida em um poderoso alimento funcional. Os flavonóides, que impedem que a gordura acumule nos vasos sanguíneos, são outros aliados do coração. O consumo do vinho deve ser moderado, apenas uma taça por dia geralmente surte um efeito positivo. Consumo em excesso não é recomendável.

Adolescentes que consomem menos sal, tornam-se adultos mais saudáveis!

De acordo com pesquisadores americanos, a redução de 3 gramas no consumo diário de sal na adolescência reduz significativamente (de 30 a 40%) o risco de doenças cardíacas e derrames na idade adulta.

Adolescentes que consomem menos sal também têm outros benefícios quando chegam aos 50 anos: redução de 7% a 12% nas doenças coronarianas, de 8% a 15% na incidência de ataques cardíacos, e de 5% a 8% na incidência de derrames, segundo dados apresentados na semana passada numa reunião da Associação Americana do Coração, em Chicago.

A entidade recomenda que o consumo diário de sódio seja limitado a 1,5 grama. Os adolescentes norte-americanos consomem em média 3,8 gramas - mais do que qualquer outra faixa etária.
Alimentos industrializados costumam conter muito sódio. Um saco de Doritos de queijo, por exemplo, tem 0,31 grama. A pizza é um dos piores vilões para o consumo excessivo de sal entre adolescentes, segundo o Centro Nacional de Estatísticas da Saúde.

"O benefício adicional de um menor consumo de sal prematuramente é alterar as expectativas sobre o sabor que os alimentos deveriam ter. A maior parte do sal que comemos não vem do nosso saleiro, e sim, das comidas que ingerimos que já trazem sal embutido", disse Kirsten Bibbins-Domingo, principal autora do estudo e professora-associada de Medicina e Epidemiologia da Universidade da Califórnia, em San Francisco.

Alimentação na infância!

Crianças que estão acostumadas a comer muitos salgadinhos, batatas fritas, biscoitos e pizzas antes dos três anos de idade podem desenvolver um baixo QI para o resto da vida, segundo pesquisa publicada no site inglês Daily Mail. De acordo dom o estudo, realizado pela Universidade de Bristol, a diferença no QI das crianças que se alimentam de maneira inadequada pode chegar a cinco pontos em relação às crianças que receberam uma alimentação mais saudável com frutas, legumes e comida caseira.

Especialistas alertam que, mesmo que a dieta seja corrigida, o resultado não se altera, pois o período crucial está mesmo no início da infância. Estes dados são alarmantes, pois é o primeiro estudo a sugerir uma ligação direta entre a dieta das crianças aos recursos intelectuais na vida adulta.

O projeto da pesquisa levou em conta fatores como classe social, aleitamento materno, escolaridade e idade materna. Os pesquisadores também permitiram a influência do ambiente doméstico, como o acesso da criança a brinquedos e livros. Analisando todos estes dados, os pesquisadores chegaram à conclusão de que a alimentação é crucial nos primeiros três anos de vida, quando o cérebro cresce em ritmo mais rápido.

O fato é que crianças que consomem alimentos ricos em gorduras e açúcar deixam de consumir vitaminas e nutrientes fundamentais para o desenvolvimento completo do cérebro. Para chegar ao resultado, os pais preencheram questionários sobre os alimentos e bebidas consumidos por seus filhos com idades de três, quatro, sete e oito anos.

Três padrões alimentares foram identificados: uma dieta rica em gorduras e açúcar, uma dieta tradicional de carne e legumes e uma dieta saudável, rica em frutas, salada e legumes. O estudo foi realizado com 4 mil crianças e utilizou um sistema de pontuação para marcar cada tipo de dieta. Para cada aumento de ponto em alimentos saturados, com alto teor de gordura ou açúcar, houve uma queda de 1,67 ponto nos pontos de QI. Já para as crianças que optaram por dietas mais
saudáveis, a cada aumento de ponto a favor da dieta, o aumento de QI foi de 1,2 pontos.

Os pesquisadores Pauline Emmett e Kate Northstone disseram que o efeito de uma dieta pobre no desenvolvimento do cérebro poderia durar para sempre e alertam sobre a importância da alimentação no desenvolvimento da criança. No estudo publicado no Jornal de Epidemiologia e Saúde Comunitária, o QI das crianças foi medido quando chegaram aos oito anos de idade.

Estes resultados não querem dizer que você nunca poderá dar ao seu filho alimentos industrializados, refrigerantes ou pizzas, mas que estes tipos de alimentos devem ser consumidos com moderação.

Corantes!

Em nosso dia a dia as cores são muito importantes, mas na alimentação elas desenvolvem um papel especial, pois tornam o alimento mais atrativo eu dão indícios de sua qualidade e sabor. "Os corantes são substâncias que alteram ou intensificam as cores dos alimentos para melhorar seu aspecto e sua aceitação junto ao consumidor. Um refrigerante sabor laranja sem o corante ficaria com a aparência de água com gás, dificultando sua aceitação, pois primeiro 'comemos com os olhos'", disse Fernando Giannini, engenheiro químico especialista em corantes da Mix Indústria de Produtos Alimentícios, de São Bernardo do Campo (SP).

Ele que citou outras razões técnicas pelas quais usamos os corantes na gastronomia:
- restaurar a cor de produtos cujo tom original foi afetado ou destruído durante o processamento industrial, como as cerejas em calda, que ficam transparentes quando cozidas e precisam dos corantes para ficar com aspecto mais apetitoso;
- uniformizar a cor de produtos com matérias-primas de origens diversas, como o suco de uvas de safras e localidades distintas;
- conferir cor a alimentos incolores, como as balas de frutas.

As cores são tão importantes que pesquisadores da Cornell University, nos Estados Unidos, resolveram estudar como as pessoas se comportam diante de alimentos incolores e saborizados e constataram que um salgadinho de queijo sem o uso de corantes tem seu sabor "diminuído" na percepção dos consumidores. "Chegaram a me dizer que não tinha mais graça comê-los", contou Brian Wansink, diretor do laboratório de marcas e alimentos da instituição.

O que eles são
Os corantes podem ser caramelo, derivados da queima de açúcar; naturais, à base de plantas ou animais; e artificiais, "sintetizados por via petroquímica ou do alcatrão do carvão mineral", como descreveu Giannini.

Embora seja regulamentado pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os corantes podem fazer mal à saúde de pessoas sensíveis a eles. "Os artificiais são, geralmente, mais propensos a efeitos colaterais de cunho alérgico por sua origem sintética e sua matéria-prima original. Ainda assim, apenas uma minoria de pessoas são sensíveis a esses aditivos", contou Fernando Giannini.

Além das alergias, os corantes têm levantado polêmicas por causa da propensão a causar hiperatividade em algumas crianças. Nos Estados Unidos, o Centro de Ciência no Interesse Público entrou com uma ação coletiva em março, solicitando ao governo norte-americano que os corantes artificiais fossem banidos. "O único propósito dos corantes é vender mais junk food", afirmou Marion Nestle, professora de nutrição, estudos alimentares e saúde pública, na Universidade de Nova York.

Giannini lembrou que muitos estudos contestam as pesquisas que sugerem que os corantes artificiais causem problemas. "Há mais de 30 anos que existe essa polêmica. Os interesses econômicos também são grandes, pois os corantes naturais são bem mais caros e o FDA (agência que regulamenta os alimentos e remédios nos Estados Unidos) descartou essa proibição no dia 31 de março. O órgão foi categórico em afirmar que não há relação entre os corantes artificiais, déficit de atenção e hiperatividade, negando até mesmo o pedido de colocar alertas nas embalagens de alimentos que contêm estes aditivos", lembrou.

Para evitar conflitos, algumas indústrias norte-americanas têm produzido alimentos com e sem o uso dos corantes, mas as opções naturais não são mais baratas, tão brilhantes ou coloridas, tão estáveis e saudáveis quanto a versão industrializada. "O corante natural que gera a cor carmim e as tonalidades vermelhas vem de um inseto chamado cochonilha, que dá em uma espécie de cacto peruano. Os insetos são esmagados e o corante é extraído com amônia. Alguns casos de choque anafilático já foram relacionados a seu uso, mas, para variar, os testes não foram conclusivos", destacou o engenheiro químico da Mix.

"Gostaria de lembrar que os maiores venenos existentes não são artificiais, mas sim naturais. Assim, o rótulo de 'natural' não quer dizer algo inofensivo, nem o 'artificial' quer dizer perigoso. É preciso bom-senso, pois vários estudos feitos ao longo dos anos para tentar apontar que os corantes artificiais são os causadores de diversos males à saúde não foram comprovados", concluiu o especialista em corantes.

Frutas!!

Café da manhã de corredor em dia de prova ou treino é sempre reforçado. Além daquela hidratação especial, não podem faltar os lanches nutritivos e uma fruta, para dar aquele gás antes de sair. Após correr – ou mesmo durante o exercício –, porém, você percebe que não está se sentindo bem. O que aconteceu? Pode ser a escolha errada da fruta, que, dependendo do índice glicêmico, pode ser boa ou ruim para a corrida.

Antes de tudo, é preciso entender alguns termos técnicos. Ana Beatriz Barrella, nutricionista da RG Nutri Consultoria Nutricional, explica que o índice glicêmico representa a qualidade e a quantidade de carboidrato do alimento. “Toda vez que ingerimos carboidratos, eles entram na corrente sanguínea com diferentes velocidades. Quanto maior for o índice glicêmico, mais rápido a glicose entrará”, analisa a nutricionista Patrícia Bertolucci, da PB Consultoria em Nutrição.

Na prática, isso significa que se você escolher uma fruta muito doce no seu café ou lanche pré-corrida isso pode atrapalhar a performance. O contrário também acontece. A fruta correta pode ser um estímulo a mais para turbinar seu desempenho e recuperação após o exercício, por meio do fornecimento mais ou menos ágil de energia para os músculos.

Antes ou depois? – Sabendo disso, fica mais fácil escolher qual fruta consumir em diferentes momentos: Antes do treino, a preferência deve ser para aquelas com baixo índice glicêmico, como pera, laranja, damasco seco e maçã. Consumir as mais doces pode provocar uma hipoglicemia, porque a concentração de açúcar no sangue sobe rapidamente e cai também de maneira brusca. “Os sintomas são momentânea fadiga mental e física, o que diminui o rendimento”, ensina Patrícia.

Ela ainda lembra que, depois do treino, o interessante é consumir frutas de alto índice glicêmico, como banana, manga, mamão, uva, caqui ou abacaxi, porque os músculos precisarão repor suas reservas de glicogênio. Desse modo, o corpo se recupera melhor e mais rápido do esforço das passadas.