quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Gelatina faz bem a saúde!

A gelatina pode ser a melhor opção para a sobremesa durante os dias quentes. Ela é colorida, atraente, muito refrescante e pode ser consumida sem culpa, já que possui baixa quantidade de calorias. Além disso, por existir certa variedade sabores, agrada diferentes paladares e pode fazer parte de muitas receitas, como musses, sopas, sucos e sorvetes.
A gelatina é a maior fonte alimentar de aminoácidos que ajudam a estimular a síntese de colágeno no corpo. A substância ajuda na nutrição dos tecidos, além de manter a elasticidade da pele, e a força e crescimento das unhas e cabelos. Mas, isso vale principalmente para o suplemento em forma de pó, a gelatina colorida que consumimos como sobremesa colabora, mas não é tão eficiente para a formação do colágeno.

Por outro lado ela é ideal para quem quer manter a silhueta, já que quando consumida transmite a sensação de saciedade rapidamente. Isso se deve ao fato de que em sua composição haver substâncias que se ligam a uma grande quantidade de água rapidamente, o que diminui os riscos de exagero à mesa. Ela ajuda nos programas de redução de peso porque pode substituir ingredientes mais calóricos no preparo de pratos diversos, tais como creme de leite, manteiga, amido e farinha.

Confira seis motivos para incluí-la em seu cardápio de verão:

1) Fonte de proteína, a gelatina ajuda na tonificação dos músculos e da pele, sendo uma ótima opção para combater a flacidez.
2) É uma sobremesa light que cumpre muito bem o papel de docinho diário. Em uma porção de 150 gramas, a gelatina normal tem em média de 70 a 80 calorias e a versão diet tem menos de dez, dependendo do fabricante.
3) Uma das principais substâncias presentes em sua fórmula é o colágeno, que além de ser nutritivo para os ossos, deixando-os mais fortes e resistentes, fazem bem para as articulações, desempenhando assim um papel importante na prevenção e no tratamento de dores articulares, artrose e osteoporose.
4) É considerado um excelente regenerador cutâneo, já que fornece a matéria prima que o corpo precisa para produzir colágeno e, juntamente com outros nutrientes, como a vitamina C, colabora para uma boa cicatrização.
5) É um alimento essencial para quem pratica exercícios físicos por ajudar na formação de massa magra, que deixa o corpo mais firme.
6) Não há contraindicação, por ser composta principalmente de proteína de fácil digestão e assimilação, a adição de gelatina ajuda a complementar a ingestão de proteínas de outras fontes (carne, ovo, feijões), aumentando assim o valor biológico final da reserva de aminoácidos do organismo. Só não pode ser usada como única fonte de proteína, mas sim fazer parte de uma dieta equilibrada.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Dieta eficiente é dieta saudável

Perder alguns quilos extras é sempre um dos motivos principais para iniciar uma dieta. Ao manter a forma física e alimentar-se de forma adequada, reduz-se o risco de desenvolver doenças relacionadas à alimentação, como doenças do coração, diabetes e câncer, além de proteger-se contra infecções, já que os nutrientes reforçam as defesas do organismo.

Para adotar uma dieta equilibrada, veja algumas dicas:

1.Realizar de 5 a 6 refeições por dia (desjejum, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia), de 3 em 3 horas. Essa prática obriga-nos a comer menos em cada uma delas, já que não haverá longos períodos de jejum. Ótimas opções de lanche entre as principais refeições são as frutas secas (damasco, banana, uva, maçã, abacaxi) e as oleaginosas (nozes, castanhas, pistache, amêndoa, avelã);

2.Incluir cereais integrais no cardápio (arroz, pão e macarrão integrais, aveia, quinua, amaranto, centeio, cevada). São ricos em fibras que causam saciedade, auxiliam no controle dos níveis de glicose e colesterol sanguíneos, além de regularizarem o trânsito intestinal;

3.Ingerir frutas, verduras e legumes diariamente, dando preferência às de época e orgânicas, que possuem maior teor nutritivo – são fontes de vitaminas e minerais que estimulam o sistema imunológico e protegem contra vírus e infecções;

4.Reduzir o consumo de carnes gordurosas (carne vermelha, carne de porco), que são ricas em gordura saturada; optar por carnes magras (peixes, peito de frango) de preferência orgânicas;

5.Evitar as frituras em geral. Preferir preparações cozidas, assadas e grelhadas;

6.Ao cozinhar os legumes, utilizar o sistema “a vapor”. Este método ajuda a preservar melhor os nutrientes e, ainda, evita adição de gordura;

7.Preferir os óleos vegetais prensados a frio, que são ricos em gorduras insaturadas benéficas ao organismo, pois auxiliam na redução dos níveis de colesterol. Por exemplo: azeite de oliva extravirgem, óleo de linhaça, óleo de macadâmia, óleo canola, óleo de gergelim, etc;

8.Diminuir a ingestão de produtos embutidos e industrializados, ricos em sódio, açúcar refinado e gordura trans, todas substâncias que em excesso, são nocivas ao organismo;

9.Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e refrigerantes. Quando não houver tempo para preparar um suco de frutas natural, optar pelos sucos prontos orgânicos ou chás gelados;

10.Evitar a ingestão de líquidos durante as refeições, pois esse hábito atrapalha o processo digestivo;

11.Cuidado com a adição de sal nos alimentos. Usar outros temperos para realçar o sabor dos alimentos, como as ervas aromáticas: alecrim, orégano, açafrão, cominho, tomilho;

12.Evitar o consumo exagerado de açúcar; preferir adoçantes naturais como o extrato de agave, que possui baixo índice glicêmico, ou seja, é absorvido lentamente pelo organismo, além de conter minerais, como ferro, cálcio, potássio e magnésio;

13.Fazer as refeições em local calmo, longe da televisão e mastigando bem os alimentos. Uma boa mastigação estimula o centro da saciedade e, assim, é possível satisfazer-se com menores quantidades de comida;

14.Ingerir água (cerca de 8 a 10 copos) todos os dias para garantir a hidratação adequada, melhorar o funcionamento do intestino, facilitar a filtração do sangue e desintoxicar o organismo;

15.Praticar exercício físico regularmente. Além de prevenir o sobrepeso e a obesidade, melhora a oxigenação, a circulação sanguínea, aumenta a disposição e a resistência do organismo.

Câncer

Há várias evidências de que a alimentação tem um papel importante na iniciação e propagação do câncer, contribuindo com cerca de 35% dos fatores de risco para a doença. Ao mesmo tempo, é importante conhecer alguns alimentos que atuam na prevenção e combate ao câncer, com ações similares aos medicamentos sintéticos.

•Soja e derivados: fonte de isoflavonas, protege contra várias formas de câncer, destacando-se câncer de mama e próstata.

•Tomate, goiaba, melancia: contêm licopeno, substância antioxidante responsável pela coloração vermelha desses alimentos. Estudos comprovam a ação do licopeno na
prevenção do câncer de próstata.

•Vegetais crucíferos (brócolis, couve-flor, repolho): contêm sulfarofanos, substâncias capazes de eliminar substâncias químicas responsáveis por mutações cancerígenas. Seu consumo tem sido associado a um menos risco de câncer de mama, útero, próstata, intestino, bexiga, pulmão e laringe.

•Linhaça: fonte de lignana, um fitoestrógeno de ação relacionada à prevenção de câncer de mama, colo do útero e próstata.

•Chás verde e branco: rico em compostos polifenóicos de efeito anticancerígeno. As catequinas dos chás verde e branco atuam inibindo a iniciação e o desenvolvimento de tumor (pulmão, esôfago, duodeno, pâncreas, fígado, mama e cólon).

•Uvas vermelhas, suco de uva e vinho tinto: contém altas concentrações de antioxidantes fenólicos (catequina, epicatequina, resveratrol) que são potentes agentes preventivos do câncer.

•Alho: fonte de alicina. Inibe a ação de nitrosaminas, associadas ao câncer do aparelho digestivo.

•Frutas cítricas (laranjas, limas, limões e tangerinas): fontes de vitamina C e limonóides, substâncias antioxidantes. Apresentam efeito preventivo contra o câncer.

•Probióticos: reduzem o risco de desenvolvimento de alguns tipos de câncer.

•Cúrcuma: fonte de curcumina, um potente antioxidante que atua na prevenção do câncer, pois induz a morte das células malignas.

•Azeite de oliva extravirgem: fonte de antioxidantes fenólicos. Reduz o risco de câncer de mama e de pulmão.

Cuidado com os agrotóxicos, prefira alimentos orgânicos

O consumo de alimentos orgânicos é uma tendência crescente no Brasil e no exterior. Orgânicos são produtos obtidos sem a utilização de fertilizantes químicos, agrotóxicos ou hormônios artificiais para promover crescimento.

São três os pilares que sustentam a agricultura orgânica:

•Cultivo natural: é proibido o uso de agrotóxicos, adubos químicos, artificiais e conservantes;

•Equilíbrio ecológico: a produção respeita o equilíbrio microbiológico do solo. O processo fica mais sustentável, sem degradar a biodiversidade;

•Respeito ao homem: leis trabalhistas, ganho por produtividade, treinamento profissional e a qualidade de vida dos envolvidos no processo são levados em conta.
Já falamos em posts anteriores sobre as vantagens da agricultura orgânica. Clique aqui para ler mais.

Como escolher e armazenar orgânicos:
•Os alimentos perecíveis como frutas, verduras e legumes, devem ser adquiridos para consumo no dia ou no máximo para a semana. Procure escolher os produtos ainda não muito maduros.

•Verifique se consta o selo de certificação na embalagem, o que é uma garantia de que realmente é orgânico.

•Se tiver que escolher apenas alguns alimentos para levar, fique com cenoura, pimentão, tomate, morango, batata e alface que, geralmente, são os mais contaminados por agrotóxicos quando produzidos de maneira convencional.

•Depois das compras, aproveite e já deixe os alimentos limpos para serem guardados.

•Lave cuidadosamente em água corrente e deixe de molho em solução de vinagre (2 colheres de sopa p/ cada litro de água) por 20 min. O vinagre também deverá ser orgânico.

10 razões para consumir orgânicos:

1.Sua comida é mais gostosa (aroma, cor e sabor mais intensos).
2.As substâncias químicas ficam fora de seu prato (são mais saudáveis porque não contêm produtos químicos, como os pesticidas).
3.Você protege as futuras gerações da contaminação química (água, solo, água, animais, pessoas).
4.Você protege a qualidade da água (sem contaminar rios).
5.Você refaz bons solos (evitando a erosão).
6.Você gasta menos, com melhor nutrição (maior qualidade e teor em vitaminas, minerais, hidratos de carbono e proteínas).
7.Você paga o verdadeiro custo da comida.
8.Você ajuda o pequeno agricultor.
9.Você ajuda a restaurar a biodiversidade (protegendo a vida animal e vegetal).
10.Você reduz o aquecimento global e economiza energia. Economizar energia é um consumo consciente.

Combata o sono e fique alerta no dia internacional do café

O café é considerado uma bebida saudável e nutritiva. Enganam-se aqueles que pensam que ele contém apenas cafeína. O grão de café é rico em potássio, magnésio, ferro, zinco, niacina e aminoácidos. Porém, o principal benefício do café é advindo da presença de polifenóis antioxidantes, chamados ácidos clorogênicos. Eles combatem o envelhecimento precoce da pele e previnem doenças cardíacas.
Se consumido com moderação, o café auxilia no controle das taxas de colesterol sangüíneo, prevenindo ainda diabetes, doença de Parkinson, mal de Alzheimer, câncer e depressão.

A cafeína inibe os efeitos de uma substância química presente no cérebro, responsável pelo sono, a adenosina. Dessa forma, o café é uma bebida indicada para combater o sono, uma vez que estimula a atenção e o estado de vigília.

Levando em consideração os hábitos alimentares da população brasileira, podemos afirmar que o café foi escolhido como uma bebida matinal. Tal escolha está correta, já que o café além de combater o sono, estimula a concentração e a capacidade intelectual, que são de extrema importância para jovens, principalmente para os estudantes.

O consumo regular de café melhora a concentração e a memória, mantendo crianças e adolescentes mais atentos e capazes de desenvolverem as suas atividades intelectuais, reduzindo a incidência de apatia e depressão.

Uma xícara de café consumida em casa, imediatamente após acordar e outra xícara de café consumida no meio da manhã, na escola, por exemplo, pode trazer benefícios para o aprendizado e para o estado nutricional de crianças e adolescentes.

O consumo matinal do café proporciona um estado de alerta para o cérebro, contribuindo para uma melhor absorção de idéias durante o dia. Além disso, os ácidos clorogênicos presentes no grão de café estimulam o estado de bom humor.

Mas cabe ressaltar que o consumo de café deve ser moderado, já que o excesso de cafeína irrita a mucosa gástrica. Além disso, hipertensos e portadores de gastrite e úlceras devem evitar o consumo de café.

Lembrem-se sempre de dar preferência aos grãos e pós de café orgânico!

Combata a hipertensão arterial

A hipertensão arterial afeta 35% da população acima de 40 anos, o que representa um total de 17 milhões de portadores da doença, segundo estimativa do IBGE.

É definida como um desequilíbrio entre o volume de sangue em circulação e a capacidade dos vasos sanguíneos. A pressão é considerada alta quando, medida várias vezes em ocasiões diferentes em consultório médico, a máxima é igual ou maior que 14 e a mínima maior que 9.
Quando a máxima chega a 14, é sinal de que o coração está fazendo muita força para bombear o sangue para o corpo. Essa dificuldade de circulação causa danos na parede dos vasos, o que facilita o acúmulo de placas de gordura, que podem provocar AVC (acidente vascular cerebral) e infartos. Os rins também sofrem prejuízos, já que ficam sobrecarregados pela força do sangue durante a filtragem.

Os olhos também são afetados. A hipertensão pode causar danos na retina, levando a problemas de visão. No caso de cirurgias, ainda há graves riscos de sangramentos.

A hipertensão ou pressão alta é uma doença silenciosa. Seus sintomas – dores de cabeça, palpitações ou pontinhos luminosos na vista – só aparecem quando a doença já está em um estágio mais avançado.

Uma alimentação saudável e balanceada, rica em fibras, antioxidantes, gorduras insaturadas e com baixo teor de sódio, gorduras trans e saturadas e aditivos químicos, associada à prática de atividades físicas, o combate ao estresse e ao tabagismo, são medidas fundamentais para auxiliar no controle da pressão arterial.

Conheça alguns alimentos que são aliados no controle da pressão arterial:


•Suco de uva / vinho tinto orgânico: fonte de polifenóis, flavonoides, quercetina, resveratrol e antocianinas, poderosos antioxidantes, que varrem os radicais livres e relaxam os vasos.

•Linhaça: rica em ômega 3, tem importante papel na prevenção e controle de doenças cardiovasculares, aterosclerose e hipertensão.

•Cápsulas de óleo de peixe: fonte de ômega 3. Auxilia na prevenção e controle de doenças cardiovasculares, aterosclerose e hipertensão.

•Cápsulas de óleo de alho: fonte de aliina e alicina. Aumenta a elasticidade dos vasos, favorecendo a circulação e baixando a pressão.

•Cereais integrais (aveia, farelo de trigo, arroz integral, amaranto): ricos em fibras, auxiliam na redução das taxas de colesterol e da pressão sanguínea.

•Feijões, ervilha seca e banana passa: fontes de potássio que ajudam a regular a quantidade de água dentro das células.

•Quinua, semente de gergelim, aveia, soja e derivados: fontes de cálcio. Estudos indicam que o consumo de alimentos fontes de cálcio ajuda a relaxar os vasos auxiliando na redução da pressão arterial.

•Oleaginosas (castanha de caju, castanha do pará, nozes, avelã, pistache sem sal): fontes de gorduras insaturadas e magnésio, nutrientes que auxiliam no combate à hipertensão.

•Gérmen de trigo / óleo de gérmen de trigo: fonte de vitamina E que possui efeito anticoagulante, melhorando a circulação sangüínea.

•Leticina de soja: previne danos nas artérias.

•Sal light: reduzido em sódio, diminui a retenção de líquidos que causaria a pressão alta.

•Chocolate amargo (70% de cacau): fonte de polifenóis que auxiliam na proteção da saúde do coração.

Alimentação no trabalho

O rendimento profissional está diretamente relacionado com a qualidade de vida. Os hábitos alimentares são de extrema importância, já que se a saúde não esta bem, o desempenho no trabalho pode ser prejudicado.

Algumas orientações que podem auxiliar na busca por uma alimentação equilibrada na rotina de trabalho:

•Atente para seu café da manhã, procure incluir alimentos como pão integral, granola e mel que fornecem energia ao organismo e aumentam a disposição para realizar as atividades diárias. Inclua também frutas, pois são importantes fontes de fibras, vitaminas e minerais;

•Leve pequenos lanches saudáveis para seu trabalho, boas opções são: barras de cereais de sabores variados, biscoitos integrais doces ou salgados, sementes oleaginosas (nozes, castanha de caju, castanha do Brasil, amêndoas, avelãs, amendoim e pistache) e frutas secas. Se tiver geladeira à disposição, outras opções são: iogurtes de soja ou desnatados, frutas in natura, sucos, chás e sanduíches naturais;

•Quando for almoçar, procure evitar as frituras e alimentos gordurosos, prefira as preparações cozidas, assadas, grelhadas ou refogadas. Inicie as suas refeições por uma salada crua, temperada com azeite de oliva extravirgem, limão e uma erva de sua preferência, evitando os molhos à base de maionese que são mais calóricos;

•Comer grande quantidade de alimentos gordurosos torna o processo digestivo mais lento e pode prejudicar o desempenho no trabalho, especialmente se ficar muitas horas sentado em frente ao computador. Por isso, procure realizar refeições em pequenos volumes a cada 03 horas;

•Caso deseje perder peso, opte pela versão light dos alimentos, pois são reduzidos em calorias;

•Procure ter tempo para saborear a comida e mastigar bem os alimentos. Comer em frente ao computador enquanto trabalha, dificulta o estímulo à saciedade e faz com que você coma mais sem perceber;

•Beba bastante líquido na forma de água, sucos e chás naturais para manter-se sempre hidratado.

Dicas de alimentação para as mamães grávidas

Cuidar da alimentação durante a gestação é uma atitude essencial para garantir a saúde do filho que está por vir.

A alimentação durante a gestação é cercada de crenças que podem interferir na saúde e nutrição da mãe e do feto. Algumas dessas crenças são benéficas e devem ser encorajadas, outras, entretanto, como a de que a mãe deve “comer por dois”, são errôneas e devem ser desestimuladas.

O acompanhamento nutricional é importante, pois a gestante necessita de ajuda para compreender suas novas necessidades orgânicas e auxílio para elaborar e consumir uma dieta adequada, que contenha todos os nutrientes necessários para o seu organismo e para o crescimento e desenvolvimento do feto, devendo incluir em cada refeição, pelo menos um alimento de cada grupo. O equilíbrio é fundamental!

Como se alimentar durante a gravidez?

Carboidratos: fonte de energia para a gestante, o embrião e o feto. Quando o consumo de carboidratos é baixo ao longo da gravidez, o recém-nascido corre o risco de nascer com baixo peso. Eles são encontrados nas frutas, verduras, legumes e cereais integrais – como arroz, macarrão, pães e biscoitos integrais e barras de cereais.

Proteínas: são essenciais para o desenvolvimento dos novos tecidos, tanto da mãe como do bebê, desempenhando um papel importante na formação do útero, mamas, placenta e líquido amniótico. Boas fontes protéicas são: carnes magras, como frango e peixe; leguminosas como feijões, soja, lentilha, grão de bico, ervilha; frutas oleaginosas como nozes e castanhas; laticínios e ovos; quinua e amaranto.

Lipídios: fornecem energia à gestante e ao feto. Contribuem para o crescimento do bebê e para formar os estoques energéticos que a mulher vai utilizar no período de aleitamento. É importante que o consumo de gordura seja através de gorduras “boas”, que são as gorduras insaturadas, tais como: óleos de coco, milho, girassol, gergelim, soja, canola, macadâmia, azeite de oliva extravirgem, peixes como salmão, atum e sardinha e a linhaça.

É necessário ainda, que sejam evitados longos períodos de jejum, para uma melhor digestão e aproveitamento dos alimentos. Por isso, eles devem ser ingeridos a cada 3 horas, melhorando a sensação de fome, azia e mal estar. Deve-se comer devagar e mastigar bem os alimentos.

Cuidados com a saúde digestiva da mulher

Algumas queixas constantes das mulheres são: prisão de ventre, flatulência e distensão abdominal. Esses problemas são resultado de uma saúde digestiva comprometida, situação que acomete cada vez mais mulheres na atualidade.

Muitas se habituam ao problema como se fosse normal e convivem com essa situação, muitas vezes abusando do uso de laxantes. No post hoje você vai entender melhor o que acontece quando seu processo digestivo não vai bem.

De nada adianta escolher bem os alimentos que farão parte de nossa dieta se nosso intestino não estiver saudável e pronto para absorver os nutrientes desses alimentos.

Sintomas como distensão abdominal, eructação, sensação de empachamento, flatulência e restos alimentares mal digeridos nas fezes indicam que o processo digestivo não está ocorrendo da maneira correta.

Uma boa digestão começa pela mastigação. Enquanto mastigamos estimulamos a produção do ácido clorídrico no estômago e também transformamos o alimento em pedaços menores, mais fáceis de serem digeridos. No estômago o meio deve ser ácido para que ocorra a digestão desses alimentos. Alguns fatores, como o hábito de consumir bebidas durante as refeições, alteram o ph do estômago, deixando-o menos ácido e comprometendo o processo digestivo.

Alimentos não digeridos são mais facilmente fermentados causando distensão abdominal e muitas vezes a sensação de queimação após as refeições. Outro fator que compromete a produção de ácido pelo estômago é o uso de medicamentos antiácidos, atualmente bastante comuns. Esses medicamentos associados ao estresse são causadores de hipocloridria (falta de ácido no estômago). Neste ambiente menos ácido não conseguimos realizar o processo digestivo de maneira adequada.

Dicas para diminuir o pH do estômago e melhorar o processo digestivo

Existem algumas dicas que ajudam a diminuir o pH do estômago e cuidar da saúde digestiva. São elas:

•Tome uma xícara de chá de hortelã 20 minutos antes das refeições. A hortelã estimula a produção de ácido clorídrico.
•Dilua uma colher de vinagre de maçã ou de suco de limão em 50ml de água e beba antes das refeições, isso ajuda a aumentar a acidez gástrica.

Conheça melhor seu organismo: A má digestão tem relação com a disbiose e a hiperpermeabilidade intestinal.

Você sabe o que é isso?

Disbiose é quando temos um aumento no número de parasitas, fungos e bactérias patogênicas no intestino em detrimento de bactérias probióticas. O uso de alimentos refinados, pouca ingestão de fibras, o uso indiscriminado de antibióticos, antiinflamatórios e laxantes mata as bactérias boas da microbiota intestinal, o que leva a disbiose.

Esse quadro prejudica o processo de nutrição já que muitas vezes esses oportunistas usam os nutrientes para seu crescimento próprio.

Os fungos e as bactérias patogênicas produzem toxinas que irritam a mucosa do intestino, que vai ficando mais permeável, permitindo a passagem de alimentos não digeridos para a corrente sangüínea: é o que conhecemos como hiperpermeabilidade intestinal.

O uso de pílula anticoncepcional também aumenta a permeabilidade do intestino. Os alimentos não digeridos são reconhecidos como agressores pelo sistema imunológico que responde produzindo células de defesa contra esses restos alimentares. Isso estressa o sistema imunológico e ajuda a desencadear alergias alimentares.

Mais dicas:

Para garantir o bom funcionamento do intestino e a eliminação das fezes aumente o consumo de fibras e de água. As fibras ajudam a aumentar o peso e volume das fezes. Fezes bem formadas e hidratadas são eliminadas com mais facilidade.

Para aumentar o consumo de fibras lembre-se:


•Prefira os cereais integrais como a quinua, o amaranto e o arroz integral;
•Aumente o consumo de frutas e hortaliças – de preferência orgânicas;
•Inclua na dieta as sementes de linhaça;
•Aumente o consumo de líquidos. Água, sucos de frutas ou chás de ervas, desde que não junto com as refeições.

Conheça produtos que melhoram sua saúde digestiva

•Chá de hortelã: Estimula a produção de ácido clorídrico, melhorando a digestão;
•Vinagre de maçã: Além de antioxidante ajuda a aumentar a acidez gástrica, melhorando a digestão;
•Sementes de abóbora: Boa fonte de cálcio e magnésio que ainda tem ação vermífuga;
•Temperos como orégano e alecrim: Essas ervas são antifúngicas e antiparasitárias. Use como tempero no final da preparação ou misture no azeite e use no lugar da manteiga em tapiocas, pães e torradas – de preferência sem glúten;
•Óleo de coco: Fonte natural de ácido caprilico, tem importante efeito antifúngico. Tem ação antioxidante e é fonte de triglicerídeos de cadeia média (TCM). Substituto da manteiga, margarina e dos outros óleos nas receitas culinárias. Excelente quando misturado nas vitaminas, shakes, batatas e nos legumes cozidos, no arroz e nas massas;
•Aloe Vera: Também conhecida como babosa. Fonte de vitaminas (B1, B2, B3, C, A, E, ácido fólico), minerais (cálcio, fósforo, potássio, ferro, sódio, magnésio, manganês, cobre, cromo, zinco), aminoácidos, fibras e enzimas. Ajuda a reduzir o tempo de trânsito intestinal e diminui a presença de bactérias patogênicas no intestino. Encontrada na forma de suco concentrado (gel). Pode ser consumida pura, misturada em água ou suco de frutas.
•Glutamina: Aminoácido abundante do organismo. Estimula a síntese de glutationa – um antioxidante encontrado em alta concentração na mucosa intestinal. É usado para recuperar a integridade da mucosa do intestino. Estimula também a resposta imunológica. Comercializado em pó ou sachê. Pode ser misturado a água ou sucos.
•Probiótico: Produto contendo microorganismos que colonizam o intestino e quando ingeridos em quantidades suficientes exercem efeitos benéficos sobre a saúde. Formas de apresentação: cápsulas, pó ou sachê. Utilizar conforme orientação do fabricante.
•Farinha de banana verde: Apresenta alto conteúdo de amido resistente, presente na polpa da fruta. Fonte de vitaminas A e do complexo B, dos minerais potássio, magnésio, ferro, cálcio e fósforo. Rica em fibras. Encontrada em pó. Pode ser adicionada a frutas, sucos e em preparações como bolos, tortas e massas de pães.
•Semente de linhaça: Fonte de ômega 3, lignanas, proteínas, fibras solúveis e insolúveis e compostos fenólicos de ação antioxidante. Como consumir: semente - para melhor obtenção de seus nutrientes, deve ser levemente triturada e guardada em pote bem fechado, escuro e sob refrigeração por até três dias. Farinha - pode ser acrescentada em frutas, iogurtes, saladas, sucos, vitaminas e em preparações como bolos e pães. Óleo - pode ser utilizado sobre saladas ou em qualquer preparação, desde que não seja submetido a altas temperaturas. Cápsulas – consumir como orientação do fabricante.
•Cereais Integrais (arroz integral, amaranto e quinua): Alimentos integrais, ricos em nutrientes e fibras. Essas fibras tem papel importante no bom funcionamento do intestino.
•Ração Humana (de preferência sem glúten): Mistura de cereais integrais, ricos em fibras, auxiliam no bom funcionamento intestinal.

Uma alimentação correta pode combater o estresse

Ter hábitos de vida saudáveis certamente proporciona melhorias na qualidade de vida e na saúde. Esta semana traremos aqui no Blog dicas de relaxamento e bem-estar, começando com informações sobre como uma alimentação correta pode combater o estresse.

O estresse é um componente da vida moderna e está cada dia mais presente. Muitas vezes é um aliado na superação de desafios mas, quando presente em estágio crônico, pode causar danos importantes para a saúde física e mental.

O estresse pode se manifestar como fadiga, irritação e ansiedade e acarretar ainda dores de cabeça, perda de memória, tensões musculares, alergias, hipertensão, dentre outras.

Dicas para controlar o estresse:

•Ingestão de cafeína, açúcar refinado e sal em excesso podem agravar ou predispor o organismo ao estresse. É indicado o uso de substitutos, como os chás de camomila, erva doce ou o “café de cevada”, açúcar mascavo e o sal light (teor de sódio reduzido);
•Recomenda-se ingerir alimentos fonte de magnésio, que atuam no relaxamento da musculatura, podendo auxiliar no alívio ao estresse. Boas fontes são: castanhas, nozes, semente de abóbora, aveia, arroz integral e trigo;
•O consumo de gergelim, tofu e quinua, também pode auxiliar, pois são importantes fontes de cálcio que atua juntamente com o magnésio na prevenção de doenças cardiovasculares;
•O ferro é importante, pois atua no sistema de defesa, sua deficiência pode acarretar uma menor resistência a infecções. Este mineral está presente na farinha de soja, feijão azuki, açúcar mascavo e melado;
•A vitamina C encontrada em frutas cítricas, goiaba e acerola, estimula o sistema de defesa do organismo que durante o estresse encontra-se debilitado;
•As vitaminas do complexo B também são importantes para o fornecimento de energia e aumentar a disposição do organismo. Fontes são: levedo de cerveja, arroz integral, trigo, granola, dentre outros;
•Inclua alimentos fonte de antioxidantes como a vitamina E e selênio, presentes em oleaginosas como castanha do Pará, nozes, avelãs e gérmen de trigo, pois atuam no combate aos radicais livres;
•A ingestão de líquidos, deve ser feita durante todo o dia, a fim de manter o organismo hidratado. Água de coco e sucos de frutas naturais são excelentes opções.

Sua alimentação influencia a libido

Uma má alimentação pode gerar uma produção baixa de alguns neurotransmissores relacionados ao bem-estar e ao prazer, e as alterações destes neurotransmissores no organismo podem prejudicar o desempenho sexual e a fertilidade.

Para sentir desejo sexual, é necessário ter boas concentrações do neurotransmissor serotonina. O estresse, o uso de anticoncepcionais e de alguns antidepressivos podem diminuir sua produção. O aminoácido triptofano é o precursor da serotonina. Esse aminoácido é encontrado em diversos alimentos, como banana, quinua, arroz integral, soja, feijão, lentilha, ervilha, castanhas, nozes, morango, laranja, tâmara, chocolate amargo e ovos.

A conversão do triptofano em serotonina depende de alguns nutrientes:

•Vitamina B6, encontrada no levedo de cerveja, no gérmen de trigo, em cereais integrais, leguminosas, batata, banana e aveia;
•Vitamina B12, presente nos peixes, aves, carnes vermelhas, ovos, leite e derivados;
•Ácido fólico, que está em vegetais de folhas verdes escuras, também no levedo de cerveja, além de brócolis, suco de laranja, repolho, couve-flor, gérmen de trigo, cereais e pães integrais;
•Magnésio, também encontrado nos vegetais folhosos escuros, banana, cereais integrais, nozes, castanhas, peixes. Incluir os alimentos fontes desses nutrientes é fundamental para aprodução de serotonina.

Outro neurotransmissor relacionado com a libido é a noradrenalina. É produzida a partir de dopamina – neurotransmissor relacionado ao prazer. A falta de ambos está relacionada à diminuição do desejo sexual. O aminoácido tirosina é o responsável pela produção de dopamina, e para estimulá-la devemos consumir alimentos fontes da tirosina: leguminosas, nozes e castanhas, tofu, cereais integrais, leite e iogurte desnatados – e ainda, incluir a ingestão moderada de café.

O zinco promove a modulação dos níveis do hormônio testosterona e da produção de sêmen. Sua deficiência leva à falha na ovulação e diminuição do desejo sexual, em mulheres. Nos homens, pode causar impotência sexual.

As principais fontes alimentares de zinco são feijões, lentilha, nozes, castanhas, semente de abóbora, cereais integrais e chocolate amargo.

A vitamina E, encontrada principalmente no gérmen de trigo e nos óleos vegetais, também participa da produção de hormônios sexuais, estando relacionada ao aumento da libido e do apetite sexual.

Alguns alimentos devem ser evitados, pois exercem ação contrária no desejo sexual. Frituras, alimentos gordurosos, doces e carnes, devido ao alto teor de gordura, dificultam a digestão e impedem a circulação adequada de sangue. Bebidas alcoólicas em excesso também são prejudiciais – podem causar impotência sexual.

Por meio de uma alimentação adequada, é possível consumir todos os nutrientes importantes não só para um bom desempenho sexual, mas para uma vida saudável em todos os aspectos, o que influenciará positivamente para a boa saúde da sua libido.

Experimente o pólen

Você já ouviu falar do pólen, aquele grão que as abelhas coletam das flores.

Ele pode ser adicionado a sucos, vitaminas, saladas, incorporado no preparado de diversos alimentos e também consumido puro.

Este grão possui proteínas que ajudam na formação de anticorpos e no fortalecimento do sistema imunológico. Além disso, as vitaminas do Complexo B presentes no pólen melhoram a utilização de nutrientes pelo organismo. Para os praticantes de atividade física, ele ajuda na reparação do tecido muscular e fornece energia para o corpo.

Quem está em busca de beleza também deve aproveitar os benefícios do pólen. Os nutrientes antioxidantes presentes no grão combatem o envelhecimento. Ele contém cálcio, magnésio e fósforo, minerais fundamentais para a saúde dos ossos e dentes. Mas atenção: o pólen é um alimento alergênico para algumas pessoas. Consulte seu nutricionista ou médico antes de consumi-lo.

Cookie de pólen com canela

Ingredientes

•2 xícaras (chá) de farinha de trigo integral
•1 xícara (chá) de amido milho
•½ xícara (chá) de açúcar demerara orgânico
•1 ovo caipira
•5 colheres (sopa) de extrato de agave orgânico
•3 colheres (sopa) de óleo de coco extravirgem
•2 colheres (sopa) de castanha de caju granulada
•1 colher (sopa) de canela em pó
•1 colher (sopa) de pólen
•2 colheres (chá) bicarbonato de sódio
Modo de Preparo

•Em uma tigela misturar todos os ingredientes até formar uma massa homogênea e lisa.
•Dividir em quatro partes iguais.
•Enrolar cada parte com as mãos e cortar em cubos.
•Transferir para um tabuleiro untado e levar ao forno pré-aquecido a 180º por aproximadamente 20 minutos ou até dourar.
Rendimento: 80 unidades

Valor calórico: 25 calorias por unidade

Mais saúde e diversão nas férias escolares

As férias escolares estão chegando e as mães já sabem que nesta época é mais difícil manter uma alimentação equilibrada devido à rotina desregrada da criançada. Estando em casa, o acesso às guloseimas é mais fácil, portanto cabe as mães criarem alternativas atraentes e mais saudáveis para os pequenos. Esse cuidado com o cardápio das crianças deve ser diário inclusive nas férias, pois segundo pesquisas 28% das crianças brasileiras até os 5 anos de idade estão acima do peso.

Algumas dicas para manter a garotada na linha:

- Tenhas frutas picadas e guardadas em potes ao alcance das crianças. Morangos, gomos de tangerina, uvas e kiwi agradam a criançada e são ricos em vitaminas antioxidantes.

- Não faça estoque de biscoitos e guloseimas em casa. Quanto maior for a oferta de guloseimas, mais a criança comerá esse tipo de alimento. Prefira oferecer a cookies e rosquinhas integrais que são encontrados em diversos sabores, desde aveia e mel até cacau e frutas vermelhas. Nas lojas Mundo Verde há várias opções.

- A granola é uma opção interessante de “belisco”. Prefira oferecer a granola ao seu filho ao invés dos biscoitos do tipo chips. Se a vontade de comer um salgadinho for grande, faça pipoca em casa. A pipoca tem bastante fibra, importante para manter o bom funcionamento do intestino dos pequenos.

- Prepare sua alimentação em casa, convide as crianças para participar da preparação do prato. Isto desperta o interesse pelos alimentos.

- Sanduíches naturais acompanhados de suco são uma ótima pedida, além de fáceis de preparar. Prefira pão integral e recheie com alface, tomate, pasta de soja ou tahine, queijo branco e frango desfiado. Para incentivar que os pequenos comam, vale cortar o sanduíche com cortadores de biscoito no formato de animais ou flores.

- Aproveite a folga das crianças e agende um piquenique. Leve frutas secas, salada de frutas, sanduichinhos integrais, sucos e chás gelados. Aproveite o contato com a natureza e converse com seu filho sobre a importância de preservar o meio ambiente.

- Os pais devem dar o exemplo, de nada adianta falar para o filho comer frutas e salada se esses alimentos não fazem parte do hábito dos pais.

- Não proíba, mas imponha limites. Escolha um dia para que as crianças possam escolher o cardápio, neste dia vale a pizza e até o hambúrguer.

- Incentive que a criança mantenha uma atividade física. Combine que além de computador e videogame, ela deverá brincar de bola, pique ou andar de bicicleta.

Fibras x Obesidade

A obesidade é um problema em ascensão no mundo. Segundo a World and Health Organization, 1/3 da população mundial está acima do peso. Isso pode estar ligado a hábitos de vida inadequados, como estresse, sedentarismo e claro, falta de cuidados com a alimentação.

Os produtos com fibras podem ser grandes aliados no processo de emagrecimento e combate à obesidade. As fibras controlam a glicemia, reduzem o colesterol total e são responsáveis por proporcionar uma sensação de saciedade. Além disso, auxiliam no bom funcionamento intestinal e previnem o aparecimento de câncer no intestino.

Como as fibras ajudam no emagrecimento:


Alimentos ricos em fibras estimulam a mastigação – A mastigação ajuda a aumentar a saciedade, então quanto mais mastigamos, menos comemos. Mastigar bem também é o primeiro passo para um bom processo de digestão.

Alimentos ricos em fibras diminuem o apetite – As fibras têm a capacidade de absorver água, quando absorvem água se gelatinizam. Esse gel de fibras ocupa espaço no estômago, diminuindo o apetite. Quando comemos menos emagrecemos.


Alimentos ricos em fibras ajudam a regularizar o funcionamento do intestino – O gel de fibras aumenta o volume do bolo fecal, o que facilita sua eliminação. Por isso, comer alimentos ricos em fibras, é importante para o bom fuincionamento do intestino. Quando o intestino funciona bem temos menos inchaço na região abdominal, o que dá a impressão de ter “menos barriga”.

Deve-se lembrar que as fibras desempenham suas funções com o auxílio da água, portanto, é indispensável que a ingestão de água fique em torno de 1,5 litro por dia. A recomendação de ingestão de fibras é de 25 a 30g por dia.

Para aumentar o consumo de fibras, inclua no cardápio os cereais integrais como quinua, amaranto, arroz integral, aveia e também semente de linhaça, farinha de banana verde, farelo de aveia e farelo de arroz, além de frutas com casca e verduras e legumes.

Detox - dietas desintoxicantes

No último domingo, a Revista do jornal O Globo publicou uma matéria sobre as Detox – Dietas Desintoxicantes. O objetivo delas é aumentar a eliminação de toxinas através da urina e das fezes. As toxinas, conhecidas como xenobióticos, estão presentes na alimentação industrializada, em medicamentos e em poluentes do ar e da água e podem prejudicar a saúde e o funcionamento do corpo.

Para saber se você precisa de uma dieta de desintoxificação, repare se você sente estes sintomas:

•Gosto amargo ou metálico na boca
•Falta de apetite pela manhã
•Dificuldade na perda de peso, mesmo fazendo dieta
•Déficit de memória
•Concentração ruim
•Depressão
•Dor de cabeça ou enxaqueca
•Tontura
•Fadiga generalizada

Se você verificou a presença deles, é provável que as toxinas estejam fazendo mal ao seu corpo. Nesta situação, o melhor a fazer é procurar uma nutricionista para que ela possa receitar o melhor tipo de dieta para você. O processo de desintoxificação ocorre principalmente no fígado e depende de uma série de nutrientes, que podem ser sugeridos por um profissional especializado.

Algumas dicas para ficarmos longe das toxinas no nosso dia-a-dia. Confira:

•Reduzir o consumo de alimentos de origem animal.
•Entre carne e ovo opte pelo ovo, que tem menos toxinas que as carnes.
•Ao comer peixes, prefira os de tamanho menor como a sardinha ao invés do atum.
•Prefira alimentos orgânicos, cultivados sem agrotóxicos, pesticidas ou adubos químicos.
•Evite alimentos embalados em plásticos, principalmente manteigas e óleos.
•Troque suas panelas pelas feitas de inox.
•Prefira alimentos naturais, livres de corantes e conservantes químicos.
•Não fume e evite a exposição à fumaça de cigarro.

•Evite o consumo abusivo de álcool.
•Faça uso racional de medicamentos. Evite a automedicação.
•Prefira borrifar seu perfume na roupa e não na pele, alguns perfumes têm como fixador o arsênico, substância tóxica que representa riscos à saúde.
•Evite desodorantes antitranspirantes, pois o suor é uma importante via de detox e não deve ser inibida.
•Evite a exposição a produtos de limpeza, prefira os biodegradáveis.
Agora, a dica mais importante: adote uma postura mais otimista na vida e evite pensamentos tóxicos. Assim é possível viver com mais qualidade de vida e saúde!

Prevenção do câncer e da obesidade com a Soja Preta

A receita para uma vida saudável pode ser encontrada na nossa mesa. Desfrutar de uma alimentação balanceada no presente evita o surgimento de doenças no futuro.

A coloração da Soja Preta vem de uma substância chamada anticianina, que pode prevenir contra o câncer, envelhecimento precoce e proteger contra doenças cardiovasculares. Além da soja preta, outros alimentos possuem essa substância, como açaí, cranberry, amora, cereja, cascas da uva roxa e jabuticaba.

Assim como a soja amarela, a soja preta possui isoflavonas, que ajudam a prevenir, principalmente, o câncer de próstata, mama e colo do útero. As isoflavonas aliviam também os sintomas da TPM e previnem a osteoporose. O cálcio, mineral presente neste tipo de soja, também é importante para fortalecer ossos e dentes.

A soja preta também possui ação antiobesidade, diminuindo a absorção de glicose e gordura. Suas fibras solúveis previnem contra diabetes e auxiliam na redução do colesterol total, LDL e triglicérides.

Como consumir a soja preta?

A farinha pode ser acrescentada em sucos, iogurtes, vitaminas, pães e bolos. Em grãos, pode ser utilizada para o consumo cozida como feijão, em sopas ou saladas. Confira uma receita simples de salada com grão de soja preta:

Salada com grãos de soja preta

Ingredientes:

•2 xícaras de soja preta em grãos
•3 tomates orgânicos
•1 pimentão verde orgânico
•1 pimentão amarelo orgânico
•1 cenoura média ralada orgânica
•2 cebolas médias orgânicas
•Cheiro verde, orgânico, à gosto
•Azeite de oliva extravirgem orgânico e vinagre de maçã para temperar
•Gersal à gosto
Modo de preparo:

Deixar a soja de molho em água fria por cerca de 4 horas. Escorrer. Cozinhar em panela de pressão por 1 hora. Escorrer e deixar esfriar. Picar e misturar todos os ingredientes. Temperar com azeite de oliva extravirgem orgânico, vinagre e gersal.

Rendimento: 10 porções

Saúde do homem

Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os homens vivem em média 7 anos menos que as mulheres. Entre as doenças que mais acometem os homens está a obesidade que acarreta outros problemas de saúde mais graves, como o infarto, a diabetes e a hipertensão.

O consumo de alguns alimentos pode ajudar a prevenir doenças, além de melhorar a performance física e mental, retardar o envelhecimento e auxiliar na perda de peso, entre outras vantagens. São eles:

Linhaça (semente, óleo ou cápsulas) – a linhaça é fonte de ômega 3, ácido graxo essencial que auxilia na prevenção e controle de doenças cardiovasculares, aterosclerose e hipertensão. Se utilizada na forma de semente, contém grande quantidade de fibras, a que diminuem a absorção de colesterol pelo organismo.

Licopeno - é a substância antioxidante responsável pela coloração avermelhada do tomate, melancia e pimentão. O licopeno combate os radicais livres, prevenindo contra câncer de próstata, pulmão e estômago e contra o envelhecimento das células, além de estimular o sistema imunológico.

Cápsulas de óleo de alho - o alho é fonte de aliina e alicina, substâncias que aumentam a elasticidade dos vasos, favorecendo a circulação e baixando a pressão arterial.

Suco de uva integral/ vinho tinto orgânico/ suco de cranberry - fontes de polifenóis, flavonóides, quercetina, resveratrol e antocianinas, poderosos antioxidantes, que varrem os radicais livres e relaxam os vasos. Controlam a pressão arterial e o colesterol e previnem contra câncer.

Soja preta - a soja preta possui em sua casca uma substância antioxidante denominada antocianina, relacionada com seu efeito antiobesidade. A antocianina neutraliza a ação dos radicais livres, prevenindo contra o câncer e envelhecimento precoce. Possui ação benéfica no controle das taxas de colesterol, na prevenção de doenças cardíacas.

Farinha de banana verde – contém o amido resistente, que fortalece e aumenta o número de bactérias benéficas do intestino, favorecendo um bom funcionamento intestinal. Dificulta a absorção das gorduras e glicose, controlando colesterol e diabetes.

Leticina de soja – evita a formação de ateromas (placas de gordura) nas artérias, prevenindo contra infartos, derrames.

Alerte o seu pai sobre a importância de cuidar da saúde. Bons hábitos alimentares associados à prática regular de atividade física são uma estratégia fundamental para a redução do risco de doenças crônicas, se forem adotados ao longo dos anos.

Conheça a fitoterapia e seus benefícios

Você já ouviu falar da Fitoterapia? Essa palavra tem origem grega e é resultante da combinação dos radicais phito (plantas) com therapia (tratamento), ou seja, tratamento através das plantas. A Fitoterapia é tão antiga quanto a história do homem e é usada na prevenção, alívio ou cura de diversas doenças.

Diferentes partes da planta (como raiz, casca, flores, folhas ou sementes) podem ser utilizadas neste tipo de tratamento, dependendo da sua finalidade. Mas atenção: apesar de não serem consideradas medicamentos, existem precauções na hora de consumir as ervas. Só devemos consumir as ervas que conhecemos e sabemos de onde vieram. Também é preciso ter cuidado com as interações que podem ser geradas ao misturar ervas diferentes. Gestantes, lactantes e crianças devem evitar o tratamento com fitoterápicos sem acompanhamento médico adequado.

Para tirar suas dúvidas sobre este tipo de terapia, abaixo os principais fitoterápicos, suas indicações e precauções na utilização. Confira:

Alcachofra – Indicações: Má digestão. Advertências: Não deve ser utilizado por pessoas com doenças da vesícula biliar. Usar cuidadosamente em pessoas com hepatite grave, falência hepática e câncer hepático.

Camomila – Indicações: Cólicas intestinais. Quadros leves de ansiedade. Advertências: Raramente podem ocorrer reações alérgicas.

Capim-santo, Capim-limão, Capim-cidreira – Indicações: Cólicas intestinais e uterinas. Quadros leves de ansiedade e insônia. Advertências: Pode aumentar o efeito de medicamentos sedativos.

Carqueja – Indicações: Má digestão. Advertências: Evitar o uso com medicamentos para hipertensão e diabetes. O uso pode causar queda de pressão.

Cavalinha – Indicações: Edemas por retenção de líquidos. Advertências: Não deve ser utilizado por pessoas com insuficiência renal e cardíaca.

Eucalipto – Indicações: Gripes e resfriados para desobstrução das vias respiratórias, como auxiliador no tratamento da bronquite e asma. Advertências: Não deve ser utilizado por pessoas com inflamação gastrointestinal e biliar, doença hepática grave e em menores de 12 anos. Evitar o uso associado com sedativos, anestésicos e analgésicos, pois pode potencializar suas ações. Pode interferir em tratamentos com hipoglicemiantes.

Espinheira-santa – Indicações: Má digestão, pirose e gastrite, prevenção de úlcera por uso de anti‐inflamatórios não esteroidais. Advertências: O uso pode provocar secura, gosto estranho na boca e náuseas.

Guaraná – Indicações: Fadiga, como estimulante. Advertências: Não deve ser utilizado por pessoas com ansiedade, hipertireoidismo, hipertensão, arritmias, distúrbios cardíacos, estomacais e intestinais, gastrite e cólon irritável. Em altas doses pode causar insônia, nervosismo e ansiedade. Não associar com outras drogas que contenham bases xantínicas (café, noz-de-cola,mate) e anti-hipertensivos.

Guaco – Indicações: Gripes e resfriados, bronquites alérgica e infecciosa, como expectorante. Advertências: A utilização pode interferir na coagulação sanguínea. Pode interagir com antiinflamatórios não‐esteroidais.

Hortelã-pimenta – Indicações: Cólicas, flatulência e distúrbios hepáticos. Advertências: Não deve ser utilizado em casos de obstruções biliares, danos hepáticos severos. Na presença de cálculos biliares, consultar profissional de saúde antes de usar.

Maracujá – Indicações: Quadros leves de ansiedade e de insônia. Advertências: Seu uso pode causar sonolência. Não deve ser usado junto com medicamentos sedativos e depressores do sistema nervoso. Não utilizar cronicamente.

Melissa, Erva-cidreira – Indicações: Cólicas abdominais. Quadros leves de ansiedade e insônia. Advertências: Não deve ser utilizado por pessoas com hipotireoidismo. Utilizar cuidadosamente em pessoas com pressão baixa.

Unha-de-gato – Indicações: Dores articulares e musculares agudas, como anti-inflamatório. Advertências: Não é recomendado o uso antes e depois de quimioterapia, nem em pacientes hemofílicos. Evitar o uso com imunossupressores e em pacientes transplantados ou esperando transplantes.

Chás – aprenda como fazer

Agora que você já sabe um pouco mais sobre fitoterapia, vamos falar sobre chás. A forma de preparo dos chás depende da parte da planta que será utilizada. O mais comum é fazer o chá através de infusão, mas você também pode fazer por decocção. Confira o método mais adequado para cada caso:

Infusão: modo tradicional de preparar o chá. Utilizada para folhas e flores. Colocar a planta em um recipiente e jogar água fervente. Deixar em recipiente tampado por cerca de 10 minutos. Coar e beber em seguida.

Decocção: utilizada para as raízes, rizomas, caules, sementes ou cascas da planta. Colocar a planta em água fria. Deixar ferver por alguns minutos. Coar e servir.

A proporção utilizada para o preparo dos chás é de 1 a 2 colheres de chá para cada xícara de água.

Chá de camomila com melissa

Ingredientes: 1 colher (chá) de camomila; 1 colher (chá) de melissa; 1 xícara (água).

Modo de preparo: Colocar as plantas em um recipiente e jogar água fervente. Deixar em recipiente tampado por cerca de 10 minutos. Coar e beber em seguida.

Rendimento: 1 porção

Suco de abacaxi, chá verde e hortelã

Ingredientes: 1 xícara (chá) de chá verde; 2 rodelas de abacaxi; 4 folhas de hortelã; ½ xícara de água mineral.

Modo de preparo: Preparar a infusão de chá verde. Deixar esfriar e levar à geladeira. Colocar no liquidificador o chá verde gelado, as rodelas de abacaxi, as folhas de hortelã e a água mineral. Bater bem e servir.

Rendimento: 1 porção

Geléia Real

Você sabia que o que define a realeza nas colmeias é a qualidade do alimento? As abelhas-rainhas não nascem assim, elas se tornam rainhas com o passar do tempo a partir da alimentação que recebem, ou seja, da geleia real. E se esse produto faz tão bem para as abelhas, imagina o que ele pode fazer por nós.

O consumo da geleia real é recomendado para manter a saúde e melhorar o funcionamento do organismo. Usada como complemento alimentar, ela é fonte de proteínas, gorduras boas, vitaminas e minerais antioxidantes.

Em testes com animais, a geleia real reduziu os níveis de colesterol e triglicérides e apresentou ação antiinflamatória. Também existem relatos de que o seu consumo traz benefícios para diminuir o cansaço físico e mental, melhorar o apetite e fortalecer o sistema imunológico.

Os benefícios para a beleza são gerados pelos antioxidantes presentes na geleia real. Eles ajudam a retardar o processo de envelhecimento e rejuvenescem a pele.

A geleia real pode ser encontrada in natura e também em cápsulas. Ela pode ser adicionada ao mel e misturada em sucos, tapiocas e torradas.

Mel e gengibre

Que tal servir no lanche da tarde ou no café da manhã um bolo de gengibre com mel acompanhado de um suco de abacaxi com própolis? E você ainda pode incorporar a geleia real no mel usado nas receitas.

Bolo de gengibre com mel

Ingredientes: 3 ovos orgânicos; 1 xícara (chá) de farinha de trigo integral; ½ xícara (chá) de mel orgânico; ½ xícara (chá) de aveia em flocos finos; ¼ de xícara (chá) de açúcar mascavo; ¼ de xícara (chá) de óleo de coco; 1 colher (sopa) de gengibre ralado; 1 colher (sopa) de fermento em pó.

Modo de Preparo: Bater as claras em neve e reservar. Bater as gemas, o mel, o óleo de coco e o açúcar na batedeira até obter um creme homogêneo. Adicionar a farinha e bater. Acrescentar o fermento, a aveia e o gengibre, bater levemente. Misturar delicadamente as claras em neve. Despejar a massa em uma forma untada e enfarinhada. Levar ao forno médio, pré-aquecido, por aproximadamente 40 minutos.

Rendimento: 16 pedaços

Valor Calórico por porção: 103,75 Kcal

Benefícios para a saúde: O gengibre atua no fortalecimento do sistema imunológico. O mel contém substâncias que agem como antibióticos naturais. É eficaz contra os sintomas de gripes e resfriados.

Suco de abacaxi com própolis

Ingredientes: 1 xícara (chá) de água filtrada; 1 fatia grande de abacaxi, de preferência orgânico; 1 colher (sopa) de mel orgânico; 10 gotas de própolis verde; folhas de hortelã a gosto.

Modo de Preparo: Bater todos os ingredientes no liquidificador. Servir com cubos de gelo.

Rendimento: 1 porção

Valor Calórico: 79,6 Kcal

Benefícios para a saúde: O própolis verde é rico em antioxidantes, possui ação antiinflamatória e fortalece o sistema imunológico. O abacaxi é diurético e fonte de vitamina C, um poderoso antioxidante que combate os radicais livres. As folhas de hortelã possuem ação digestiva.

Alimentação e tabagismo

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a maior causa isolada e evitável de doenças e mortes do mundo. A fumaça do cigarro possui uma mistura de mais de sete mil elementos químicos, alguns deles cancerígenos. Ou seja, o hábito de fumar não faz mal apenas para o fumante, mas para todos a sua volta que inalam a fumaça.

O fumo acarreta sérias consequências no processo digestivo, já que ocasiona alterações na boca, nariz e na mucosa estomacal. Além disso, o fumante costuma mudar seus hábitos alimentares, por possuir olfato e paladar reduzidos. É comum que ele diminua o consumo de vegetais e frutas e utilize mais sal nas refeições, para realçar o sabor dos alimentos. Além disso, o fumante frequentemente aumenta o consumo de café, bebidas alcoólicas, balas e gomas de mascar, na tentativa de eliminar o odor da fumaça.

A indicação é o consumo de nutrientes antioxidantes e desintoxicantes. Os antioxidantes protegem as células da ação danosa dos radicais livres, produzidos pelo fumo e os desintoxicantes favorecem a eliminação de toxinas. Veja abaixo algumas dicas do que incluir na alimentação:

Tomate, Melancia e Goiaba. São fontes de licopeno, que além de combater o envelhecimento das células, estimula o sistema de defesa do organismo.

Brócolis, couve-flor e repolho. São fontes de sulfarofanos, substâncias capazes de promover a eliminação de substâncias tóxicas do organismo.

Aloe Vera rica em fibras, vitaminas e minerais antioxidantes. Fonte ainda de aminoácidos e enzimas importantes para o metabolismo. Tem importante papel na saúde digestiva e no processo de desintoxicação.

Uvas vermelhas, suco de uva e vinho tinto, atuam no combate aos radicais livres.

Chocolate amargo (com 70% de cacau), possui substâncias com ação antioxidante.

Frutas cítricas como laranja, acerola, limão e tangerina, possuem vitamina C e apresentam ação antioxidante.

Flavonóides de ação antioxidante presentes nos chás verde e branco obtidos da planta Camelia sinensis.

Vitaminas do complexo B, presentes nos cereais integrais e os minerais zinco e magnésio encontrados na semente de abóbora, castanha de caju, nozes e pistache também auxiliam na proteção das células contra os radicais livres.

Alho fornece antioxidantes como a aliina e alicina. Deve ser consumido cru na forma de tempero, por exemplo.

Óleo de coco de excelente ação antioxidante, pode ser utilizado em sucos e saladas.

Cúrcuma utilizada como tempero de pratos já prontos, é fonte de curcumina um potente antioxidante.

Descubra o poder das farinhas

As farinhas são opções práticas, fáceis e nutritivas para serem incluídas no cardápio. Elas são obtidas através da moagem de vegetais ou cereais e possuem alto valor nutricional, pois conservam todos os nutrientes dos alimentos. Para consumir as farinhas, basta adicioná-las na comida, caldo de feijão, sopas, molho de macarrão, em receitas de pães, bolos e biscoitos ou até mesmo em água.

Por serem excelentes fontes de fibras, estas farinhas combatem à constipação intestinal, reduzem o colesterol total e LDL colesterol, previnem e controlam o diabetes, além de causar saciedade. Confira:

Farinha de feijão branco – é um coadjuvante no emagrecimento e auxilia no controle das taxas de açúcar no sangue em diabéticos. Possui faseolamina, uma substância que inibe a digestão dos carboidratos. A farinha de feijão branco não é usada em receitas. Usa-se 1 colher de café, adicionada a sucos ou água, antes das principais refeições.

Farinha de berinjela – também auxilia o emagrecimento. É boa fonte de fibras, que aumentam a sensação de saciedade. Reduz o LDL colesterol, triglicérides e ácido úrico e melhora constipação intestinal. Sugere-se o consumo de 2 colheres de sopa, no almoço e jantar.

Farinha de soja preta – a soja preta possui em sua casca uma substância chamada antocianina, um fitoquímico de ação antioxidante, importante para a prevenção contra câncer e envelhecimento precoce, além de proteger contra doenças cardiovasculares. Pode ajudar a prevenir o ganho de peso, controlar os índices de gordura e o nível de colesterol, além de ajudar a prevenir diabetes. Podem ser consumidas 2 colheres de sopa, divididas ao longo das refeições.

Farinha de banana verde – contém um tipo de carboidrato chamado amido resistente, que favorece o crescimento e a adesão de bactérias probióticas no intestino. Essas bactérias têm relação com maior produção intestinal de hormônios que causam saciedade. Auxilia no controle do diabetes, redução do LDL colesterol e melhora o funcionamento intestinal. Por fortalecer a microbiota intestinal estimula o sistema imunológico. O consumo de 2 colheres de sopa ao dia, no almoço e jantar, são suficientes para exercer efeitos benéficos à saúde.

Suco de uva integral com açaí e farinha de soja preta

Ingredientes: 200 ml de suco de uva integral orgânico; 100 g de polpa de açaí congelada; 1/2 colher (sopa) de farinha de soja preta; Extrato de agave à gosto.

Modo de Preparo: Misturar todos os ingredientes no liquidificador. Adoçar com extrato de agave a gosto e servir com cubos de gelo.

Rendimento: 1 porção

Valor calórico aproximado: 231 Kcal
Existem dois tipos de semente de linhaça: marrom e dourada. A linhaça marrom, nativa da região mediterrânea, já está adaptada ao solo brasileiro e ao clima quente e úmido. Apresenta casca um pouco mais dura e resistente, o que pode diminuir a disponibilidade dos seus nutrientes.

Já a linhaça dourada cresce em climas mais frios. Geralmente é importada do Canadá, tem a casca mais fina e seu sabor é mais suave do que o da linhaça marrom. Por ter a casca mais fina, os nutrientes são mais facilmente utilizados pelo nosso organismo.

Para aproveitar todos os benefícios que a linhaça oferece, seja marrom ou dourada, as sementes devem ser trituradas, dando origem a uma farinha que pode ser usada em receitas de pães e massas, em geral para aumentar sua quantidade de fibra ou ainda adicionada a comida ou sucos.

Confira abaixo uma delicioda receita de bolo de banana com linhaça:

Bolo integral de banana com linhaça

Ingredientes:

•100 gramas de semente de linhaça, de preferência orgânica
•4 ovos orgânicos
•3 bananas d’água, de preferência orgânicas
•1 e ½ xícara (chá) de açúcar mascavo
•1 xícara (chá) de farinha de trigo integral
•1 xícara (chá) de farinha de trigo
•½ xícara (chá) de óleo de coco extra virgem orgânico
•1 colher (sopa) de fermento químico em pó
Modo de Preparo: Bater no liquidificador as bananas, o óleo de coco, os ovos, o açúcar e a semente de linhaça. Juntar as farinhas aos poucos e bater. Acrescentar o fermento e bater. Transferir a massa para uma assadeira untada e levar ao forno pré-aquecido, por aproximadamente 30 minutos ou até dourar.

Rendimento: 15 porções

Valor calórico por porção: 152,6 calorias

A linhaça está disponível no mercado na forma de semente, farinha, óleo e cápsulas de óleo e também na composição de barras de cereais, biscoitos, bolos e granolas.

Conheça a banana verde!

Você sabia que o Brasil é o maior consumidor de banana do mundo? A banana é rica em amido (energia), vitaminas e minerais.

Já pensou em comer banana verde?
A banana verde, quando cozida, é considerada um alimento funcional, já que contém grande quantidade de amido resistente, que é similar a uma fibra alimentar. O amido resistente é fermentado no intestino grosso, produzindo substâncias que servem como fonte de energia para o crescimento das bactérias “benéficas” no nosso intestino. Com isso, acontece uma correta absorção dos nutrientes e aumenta a barreira para a entrada de substâncias prejudiciais. Portanto, como a banana verde favorece o funcionamento intestinal, contribui para a prevenção e o controle de quadros de diarréia e constipação e auxilia na prevenção de câncer de intestino.

Alguns estudos apontam que a ingestão de amido resistente contribui para a redução do colesterol sangüíneo. Por auxiliar no controle do colesterol, a banana verde também parece atuar na prevenção de doenças cardiovasculares. Além disso, a banana verde contribui para a prevenção e controle do diabetes e promove aumento da saciedade, sendo benéfica para aqueles indivíduos que desejam perder peso.

A partir da banana verde cozida podem-se originar subprodutos, como a biomassa e a farinha de banana verde, que podem ser utilizadas para preparo de pães, bolos e cookies. Podem ainda ser adicionadas a sucos de frutas, vitaminas e sopas. Invente sua receita com banana verde! Sinta os benefícios desde alimento!

Alimente seu cérebro

Você sabia que o cérebro, assim como os músculos do nosso corpo, precisa ser mantido ativo e bem nutrido? Devemos fornecer os nutrientes necessários para mantê-lo saudável e em bom funcionamento. Os nutrientes presentes nos alimentos que consumimos possuem enorme impacto sobre o pensamento, comportamento, habilidade de aprendizagem, reações e interações.

Veja algumas dicas para manter a saúde do cérebro, confira:

•Mantenha o cérebro sempre ativo, dicas interessantes são: ler livros de diferentes assuntos para estimular as várias partes do cérebro; fazer palavras cruzadas; aprender outras línguas.
•Evite a cafeína: alimentos alto teor de cafeína esgotam minerais importantes para função cerebral, interferem no sono e afetam o humor.
•Sono: é fundamental para regenerar o corpo, especialmente o cérebro. Após períodos de sono reduzido, podem ocorrer falhas no funcionamento dos neurônios, alterando o comportamento das pessoas.
•Evite o consumo de álcool: ele impede a transmissão de informações entre os mensageiros químicos do cérebro, responsáveis por controlar o pensamento, o comportamento e as emoções. O álcool pode ainda ocasionar lapsos de memórias e até problemas mais sérios, como redução do tamanho do cérebro.
•Alimentar-se em horários regulares ajuda a manter a glicemia (nível de açúcar no sangue) estável durante todo o dia. A glicose é o principal substrato utilizado como fonte de energia pelas células nervosas.

Conheça agora os principais alimentos que garantem a saúde do seu cérebro:

Aveia – Fonte de complexo B que auxilia na regulação da transmissão de informações entre os neurônios.

Azeite de sacha inchi, linhaça, óleo de peixe – Promovem a formação de novos neurônios e protege os neurônios já existentes.

Brócolis e Espinafre – Contribuem para um bom desempenho cognitivo e auxilia na comunicação entre as células nervosas.

Cacau –Garante um excelente fluxo sangüíneo para o cérebro. Auxilia ainda na prevenção de derrames.

Chá verde – Diminue danos neurológicos e a perda de memória associada.

Clorofila – Fonte de nutrientes que auxiliam na eliminação de toxinas do organismo. Aumenta a atividade cerebral.

Cúrcuma – Possui ação antioxidante, auxilia na prevenção de doenças neuro-degenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

Lecitina de Soja – fonte de colina, contribui para formação de neurônios. Possui também fosfolipídeos, sendo o fósforo um importante mineral para a memória.

Oleaginosas (nozes e amêndoas) – Garantem um bom funcionamento cerebral.

Suco de uva, suco de cranberry, amora e açaí – Fontes de antocianina um fitoquímico de ação antioxidante que combate os radicais livres, responsáveis por causar danos às células.

Dicas para não fugir da dieta

Segunda-feira é o dia mundial da dieta. Depois dos excessos do fim de semana, são comuns as promessas de maneirar no consumo de alimentos calóricos durante a semana. Mas também é sabido que poucos são os que mantêm a promessa, que geralmente é adiada para a próxima semana.

Pois especialistas afirmam que é possível manter a linha sem radicalizar, inclusive nos fins de semana, seguindo algumas regras simples. Confira cinco dicas para aliar diversão com corpinho em forma:

1) Happy hour com as amigas: "Invista em sucos de frutas, petiscos de queijo branco, sanduíche de ricota, crostine de tofu e canapé de vegetais", disse a nutricionista

2) Café da manhã na padaria: "Fuja das tentações e peça sucos de frutas com sanduíche natural ou quatro pães de queijo pequenos com suco de laranja."

3) Jantar com o namorado: "Para abrir o apetite, peça uma salada verde levemente temperada. Invista em um grelhado como prato principal, legumes gratinados como guarnição."

4) Cineminha: "Uma porção pequena de pipoca de manteiga está liberada. Mas, quem está disposta a resistir à tentação pode optar por chips de frutas ressecadas ou cookies integrais";

5) Ficar sem fazer nada em casa: "A melhor opção é fazer as seis refeições diárias, e equilibradas, pois assim não sentirá muita fome. Mas se quiser assaltar a geladeira, vá à gaveta de frutas e pegue as uvas, morangos, ameixas... Frutas que podem ser colocadas em pequenas porções que distraem a mente e mata a fome, enquanto você vê um filme ou assiste à novela".

Alimentação para o hipertenso

A alimentação é fundamental para manter a saúde de quem sofre de hipertensão. A Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), em parceria com a Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, divulgou 10 passos para que os portadores de pressão alta e de diabetes tenham uma alimentação mais saudável.


1º passo - Estabeleça horários para as refeições distribuindo-as em cinco a seis refeições por dia. Não pule as refeições, evitando ficar sem se alimentar por muito tempo e comer “dobrado” depois.

2º passo - Consuma tipos variados de legumes, verduras e frutas. Use sempre aqueles de coloração intensa como o verde escuro e o amarelo.

3º passo - Escolha alimentos ricos em fibras, como verduras, frutas e legumes, leguminosas (feijões), cereais integrais como arroz, pão e farinhas (aveia, trigo).

4º passo - Evite os alimentos ricos em açucares como doces, refrigerantes, chocolates, balas e outras guloseimas.

5º passo - Consuma pouco sal de cozinha. Evite alto teor de sal, temperos prontos e alimentos industrializados. Prefira ervas (salsa, coentro, cebolinha e orégano), especiarias e limão para tornar as refeições mais saborosas. Habitue-se a não usar o saleiro à mesa.

6º passo - Diminua o consumo de gordura e evite o excesso de manteiga e margarina. Evite frituras e alimentos industrializados que contém gordura vegetal hidrogenada entre seus ingredientes (veja essa informação no rótulo).

7º passo - De preferência para: leite desnatado, queijos brancos, carnes magras e alimentos preparados com pouco óleo e gorduras. Se possível, prefira também alimentos grelhados e cozidos no lugar das frituras.

8º passo - Pare de fumar e modere na quantidade ingerida de bebidas alcoólicas.

9º passo - Beba bastante água.

10º passo - Mantenha um peso saudável. Para isso, meça regularmente seu Índice de Massa Corporal (IMC), que é o peso dividido pela altura ao quadrado.

Recomendações da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde

Os dias quentes são um convite para descansar à beira da piscina ou na praia. Para evitar transtornos na viagem, é preciso ficar atento à alimentação. Uma pesquisa do Ministério da Saúde revelou que, de 1999 a 2007, ocorreram 5.699 surtos de doenças transmitidas por alimentos, deixando 114 mil pessoas contaminadas.

É de janeiro a março que aumenta o problema. Nesse período, as pessoas fazem mais refeições fora de suas residências e comem alimentos de vários lugares, como ambulantes, vendedores de praia, lanchonetes, restaurantes, explica a coordenadora de Vigilância das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério, Greice Madeleine Ikeda do Carmo.

Apesar da refeição feita fora de casa ser a suspeita número um, a pesquisa mostra que a maioria dos surtos (34,7%) surge dentro de casa. Muitos alimentos são reaproveitados para mais tarde. O problema é que muita gente esquece de armazená-los corretamente, em refrigeradores ou freezers. Com isso, ficam expostos à temperatura ambiente e sujeitos à multiplicação de microorganismos.

Entre os alimentos que mais provocaram problemas estão ovos crus e mal passados (responsáveis por 22,6% das doenças), pratos com alimentos de origem animal e vegetal (17,2%), carnes vermelhas (11,6%) e sobremesas (10,9%). A lista também conta com água (8,6%) e leite e seus derivados (7,1%).

As bactérias são as principais responsáveis pelas contaminações, seguidas pelos vírus e produtos químicos. Os sintomas são falta de apetite, náuseas, vômitos, diarreia, dores abdominais e febre.

Portanto, para relaxar no verão sem preocupações, siga as recomendações da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde:

1) Lave as mãos antes e durante a preparação dos alimentos,
2) Limpe bem os utensílios utilizados na preparação dos alimentos;
3) Separe alimentos crus dos cozidos ou prontos para comer e utilize utensílios diferentes para cada um deles. É que, se contaminados, os alimentos crus podem transferir os microorganismos aos outros ingredientes durante a preparação;
4) Alimentos prontos que serão consumidos posteriormente devem ser armazenados sob refrigeração;
5) Cozinhe completamente, a 60°C, carnes, frangos, ovos e peixes;
6) Reaqueça alimentos conservados a 70°C;
7) Evite deixar alimentos expostos por mais de duas horas;
8) Use água ou gelo apenas de procedência conhecida;
9) Prefira alimentos já tratados, como leite pasteurizado, e frutas e verduras que podem ser descascadas;
10) Evite consumir pratos que contêm ovos, como gemadas, ovos fritos moles e maionese caseira. Também não consuma sorvetes de procedência duvidosa;
11) Pescados e mariscos oferecem riscos, pois podem estar contaminados com toxinas que permanecem ativas mesmo depois de cozidos;
12) Cheque o prazo de validade dos alimentos, acondicionamento e suas condições físicas, como aparência, consistência e odor.

Cuidado com as doenças transmitidas por alimentos

Engana-se quem pensa que os surtos de doenças transmitidas por alimentos (DTA) são exclusivos do verão. Podem ocorrer em qualquer época do ano e causar falta de apetite, náuseas, vômitos, diarreia, dores abdominais e febre, além da possibilidade de atingirem o fígado (hepatite A) e as terminações nervosas periféricas (botulismo). Há um registro médio de 665 surtos por ano no Brasil, com 13 mil doentes, de acordo com o Ministério da Saúde. Por isso, é importante ficar atento à alimentação.

Entre os produtos que mais provocaram problemas no País, segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde, estão ovos crus e mal cozidos (22,8%), carnes vermelhas (11,7), sobremesas (10,9%), água (8,8%), leite e derivados (7,1%). Uma pesquisa do Centro para Ciência no Interesse Público dos Estados Unidos, divulgada no blog Well, do jornal The New York Times, aponta os 10 principais vilões de lá nessa ordem: ovo, atum, ostra, batata, queijo, sorvete, tomate, brotos e frutas vermelhas.

Existem mais de 250 tipos de DTAs e a maioria é causada por bactérias e suas toxinas, vírus e parasitas. A lista de condições que favorecem a contaminação conta com erros de higiene pessoal, preparo com muita antecedência das iguarias e refrigeração inadequada.

Alguns gestos simples ajudam na prevenção, como lavar bem as mãos com água e sabão antes de preparar as refeições, verificar se os utensílios da cozinha estão limpos e checar o prazo de validade dos produtos.

Confira abaixo dicas específicas para cada tipo de alimento:

Aves e ovos: As aves apresentam em seu sistema digestório a bactéria Salmonella, que pode contaminar o ovo e a carne. Sua eliminação depende da maneira de preparo do alimento. O ovo deve ser cozido ou frito, até que a gema fique dura. A carne tem de estar ao ponto ou bem passada.

Peixes e frutos do mar: Antes de consumi-los, observe o aspecto e o odor. Se notar algo diferente, assim como sabor estranho, despreze-os. Coloque-os sempre em local refrigerado, sem mantê-los por muito tempo em temperatura ambiente. Na hora de comprar frutos do mar, preste atenção na pessoa que os vende. Se o manipulador estiver com roupas sujas, mãos, barbas e unhas compridas, prefira comprar o produto de outro fornecedor.

Frutas, verduras e legumes: Antes de consumi-los, deixe-os em solução de água com cloro (1 litro de água e 1 colher de sopa de cloro) por cerca de 15 minutos. Depois, lave-os com água potável. Há também alguns produtos industrializados específicos para higienização desses alimentos, que são práticos e seguros.

Cereais: A bactéria B. cereus pode ser encontrada em cereais, como arroz, farinhas e temperos secos. O cozimento em vapor sob pressão, a fritura e o ato de assar em forno a temperaturas superiores a 100º C a elimina. Se notar sinais de bolor, despreze todo o alimento. Não adianta desprezar somente a parte que está embolorada, porque, provavelmente, todo o produto já está impróprio ao consumo.

Água: A opção potável, filtrada ou mineral, é a melhor, tanto para beber quanto para cozinhar. Caso use a água de torneira, a dica é fervê-la.

Leite: O risco maior está em consumir leite do mercado informal, já que não recebe tratamento para esterilização e conservação. A recomendação é consumir os do tipo longa vida, que, quando abertos, precisam ser armazenados na geladeira (por até três dias) ou como indicar o fabricante.

Derivados do leite: É preferível comprar os industrializados em vez dos caseiros. Quando quiser saborear sorvetes de massa, vendidos por quilo, fique atento aos pegadores que ficam na água. Devem estar em água limpa e ser trocados constantemente.

Enlatados: O consumo de enlatados pode ocasionar o botulismo, transmitido pela toxina do Clostridium Botullinun, que, além dos sintomas gastrointestinais, pode causar problemas neurológicos. Para prevenir, verifique as latas e vidros. Se estiverem estufados ou, se ao abrir, observar sinal de presença de ar, descarte o alimento.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Branco ou verde: qual o melhor chá?

Há quem acredite que o chá branco emagreça mais do que o chá verde. Extraídas da mesma erva Camellia sinensis, as duas bebidas, no entanto, têm efeito similar na perda de peso. Especialistas afirmam que a grande vantagem do chá branco está em seu forte potencial diurético e antioxidante, que o coloca um passo a frente do chá verde em ganho de qualidade de vida.

Os dois chás contribuem para o emagrecimento por possuírem uma substância termogênica similar à cafeína que ativa o metabolismo, acelerando a queima de calorias. Mas os especialistas alertam que nenhum dos dois faz milagre.

Para que a bebida tenha efeito, são necessárias três xícaras (200ml) por dia. Ainda assim, os chás serão apenas aliados da sua dieta. Exercícios físicos regulares e um cardápio equilibrado são fundamentais para que se perca peso com saúde.

Mais saudável e saboroso
Mas, afinal, por que o chá branco tem sido eleito o "queridinho" de quem quer manter a boa forma? Mais diurético do que o verde, esse chá tem grande capacidade de reduzir o inchaço. Assim, há uma sensação de perda de peso, quando, na verdade, o organismo apenas eliminou líquidos. Além disso, o branco tem um sabor mais adocicado e agradável ao paladar.

A maior vantagem de todas, porém, é seu poder antioxidante. Ao contrário do chá verde, o chá branco é colhido ainda broto, dispensando etapas durante o processamento que eliminam parte dos antioxidantes naturais.

A erva mantém, então, seu alto teor de flavonóides, que auxiliam no combate aos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce e pelas doenças degenerativas. O chá branco tem um efeito antioxidante maior do que o chá verde, que sofre uma pequena oxidação quando exposto ao vapor no momento da colheita e preparo.

Benefícios compravados:
- Auxilia na digestão;
- É diurético;
- Previne cáries;
- Previne o envelhecimento precoce e doenças degenerativas;
- Previne problemas cardiovasculares;
- Protege a pele dos efeitos nocivos do sol;
- Tem ação termogênica - o que acelera o metabolismo.

Colesterol ou triglicérides: qual pesa mais na sua saúde?

Muitas pessoas passam pelo conhecido "ritual" de realizar exame de sangue para avaliar os níveis de colesterol e triglicérides. E o retorno ao consultório médico sempre é acompanhado por um friozinho na barriga. Afinal, e se as taxas dessas substâncias estiverem alteradas?

O receio em relação ao resultado tem justificativa. De acordo com os especialistas, o excesso desses dois tipos de gordura de nomes esquisitos, na corrente sangüínea, pode, sim, oferecer riscos à saúde. Infelizmente, o que a maioria das pessoas sabe sobre esses "supostos vilões" termina aí.

Quer um exemplo? Talvez você ainda não saiba, mas essas substâncias são essenciais para o bom funcionamento do organismo - se estiverem na medida certa, é claro. Tanto que boa parte do colesterol e do triglicérides é "fabricada", naturalmente, pelo nosso fígado. No caso da quantidade de colesterol no sangue, aliás, só 30% dela vem de uma alimentação inadequada, geralmente rica em gordura. O restante (70%) é culpa do nosso próprio metabolismo.

O colesterol é importante para a manutenção da membrana celular, a síntese (ou produção) da vitamina D e a produção da bile e dos hormônios sexuais. O triglicérides, por sua vez, é uma gordura que fica armazenada no tecido adiposo, como importante estoque de energia. "A diferença é que os erros alimentares são mais determinantes na elevação dos triglicérides", afirma.

O que pesa, portanto, contra a sua saúde não é propriamente o colesterol ou o triglicérides, mas a quantidade que essas gorduras aparecem em seu sangue. E ainda há muito mais a saber. Confira, abaixo, e anote. Segundo os especialistas, conhecer bem os nossos "inimigos", é o primeiro passo para combatê-los.

Colesterol
O que é
Um tipo de gordura produzida pelo fígado e também proveniente de alimentos de origem animal, como carnes e laticínios. O colesterol é transportado na circulação sangüínea de carona com proteínas especiais, as lipoproteínas, mais conhecidas como LDL e HDL.

O LDL possui baixa densidade e distribui o colesterol do fígado para diversos tecidos e células do corpo. É chamado de colesterol ruim, porque pode se acumular nas paredes das artérias.Por isso, quanto menor sua quantidade no sangue, melhor.

Já o HDL é uma partícula de alta densidade que tem a função de "varrer" da circulação o excesso de colesterol e encaminhá-lo para o fígado. Por esta razão, é considerado um "bom moço".

De onde vem
Além de ser produzido no fígado, ainda é encontrado em alimentos de origem animal, tais como carne de qualquer tipo (inclusive peixe e frango) e laticínios.

Qual sua importância
É importante para a manutenção da membrana celular, síntese de vitamina D, além da produção de importantes hormônios, incluindo os sexuais. E, conforme aponta o endocrinologista Cristiano Roberto Grimaldi Barcellos do Hospital Professor Edmundo Vasconcellos, o HDL (bom colesterol) age como protetor das artérias, já que evita o entupimento pelo LDL (mau colesterol) e, consequentemente, os riscos de doenças cardiovasculares.

Riscos do excesso
Em excesso, o LDL (mau colesterol) se acumula no interior das artérias e forma uma placa de gordura, gerando o entupimento, que é denominado aterosclerose. Isso predispõe as pessoas ao enfarte ou derrame (também conhecido como acidente vascular cerebral, o AVC).

Como controlar
O melhor caminho para controlar o colesterol é a reeducação alimentar. Entretanto, há quadros em que o fator genético age de maneira desfavorável, e a pessoa apresenta certa disfunção na produção do colesterol. Afinal, como já foi dito anteriormente, 70% dessa gordura é sintetizada no fígado. Em casos de altos índices de colesterol, é essencial o trabalho conjunto de nutricionista e médicos.
Atividades físicas ainda contribuem para aumentar o HDL (o bom) e, assim, forçar indiretamente a redução do LDL (o mau). Para isso, recomenda-se a prática de 30 minutos de exercícios aeróbicos, cinco vezes por semana.

Triglicérides
O que é
Um tipo de gordura que funciona como importante fonte de energia. É encontrado e armazenado no tecido adiposo.

De onde vem
São produzidos pelo fígado e também provenientes tanto da gordura animal quanto da vegetal, além dos carboidratos e das bebidas alcoólicas. Quase tudo que uma pessoa ingere é transformado em triglicérides no organismo.

Qual sua importância
Sem eles, não há vida, porque as células, tecidos e órgãos dependem da energia que vem dos triglicérides para funcionar.

Riscos do excesso
O nível de triglicérides aumenta, principalmente, pela má alimentação e pelo excesso de peso (uma vez que esse tipo de gordura fica armazenado no tecido adiposo). Esse aumento pode gerar uma grave doença chamada pancreatite, que, se não for tratada, pode levar à morte. Nesse caso, os triglicérides "entopem" canais do pâncreas, gerando uma inflamação.

Como controlar
A taxa de triglicérides eleva-se basicamente por erros alimentares. Portanto, para corrigir um alto índice dessa gordura no sangue é necessário manter uma dieta balanceada, reduzindo a quantidade de carnes, leite e derivados e outros alimentos de origem animal, óleos e cremes vegetais, carboidratos (pão branco, açúcar refinado, massas) e álcool. Vale investir também em frutas, legumes e verduras, uma vez que a presença de fibras nesses alimentos reduz a absorção de todos os tipos de gordura.

Saudável é comer até o talo

Você já parou para pensar na quantidade de alimentos que é desperdiçada durante o preparo daquela sopa de legumes ou de um assado? Sim, porque de acordo com nutricionistas, as cascas de batata ou as folhas da cenoura que vão automaticamente para o lixo também deveriam ir para a panela.

A natureza é realmente incrível. Até o que consideramos a sobra dos alimentos - ou seja, cascas, sementes, talos e algumas folhas - carrega uma quantidade importante de nutrientes que nosso corpo precisa. Em alguns casos, essas partes menosprezadas dos alimentos são até mais ricas em fibras e vitaminas do que aquilo que consideramos comestível. A dica, portanto, para o bem da nossa saúde - e do bolso também, claro - é tentar aproveitar 100% das frutas e verduras.

Só o fato de descascar qualquer alimento já faz com que ele perca boa parte da sua riqueza nutricional. Para quem ainda não se acostumou com a idéia de consumir as cascas de todos eles, a especialista sugere que, ao menos, se cozinhe os alimentos sem descascá-los. Assim, a casca forma uma barreira durante o processo e evita que os nutrientes se dispersem na água fervente.

Além disso, vale lembrar que ninguém aqui está recomendando que você engula a casca de uma banana, por exemplo, para ficar mais saudável. Algumas dessas sobras consideradas pouco apetitosas ao paladar podem ser cortadas e misturadas a preparos doces e salgados e até transformadas em farinha. E, para nossa surpresa, não prejudicam em nada o sabor da receita.

O programa Alimente-se Bem, do Sesi, trabalha com o aproveitamento integral dos alimentos desde 1999, ministrando cursos de 10 horas para quem tiver interesse em aprender a preparar pratos nutritivos sem desperdiçar comida. A nutricionista Larissa Martins Tanus, uma das participantes do projeto, comenta que muitas pessoas que fazem o curso chegam ali sem nunca terem sequer visto a folha da beterraba ou o talo da salsinha, por exemplo.

Dicas práticas contra o desperdício
Para que o alimento possa ser integralmente aproveitado, é preciso primeiro checar a sua procedência. De preferência, os alimentos devem ser adquiridos em locais de grande circulação e que estejam preocupados com a higiene e manipulação dos itens expostos.

Em casa, o próximo passo é lavar muito bem as sobras que serão utilizadas nas receitas. As cascas, por exemplo, estão diretamente expostas a agrotóxicos e outros agentes nocivos. A dica é deixar os alimentos mergulhados durante 15 a 20 minutos em água filtrada com vinagre ou, melhor ainda, em solução à base de cloro, vendida em supermercados e farmácias.

De modo geral, os nutricionistas indicam o consumo das folhas verde-escuras porque são importantes fontes de ferro, fibras, cálcio e magnésio. Na lista, estão as folhas de brócolis, couve-flor, beterraba e repolho - sim, todas aquelas que costumamos deixar de lado.

Vale a pena pagar mais por certos orgânicos?

Os adeptos da culinária saudável já estão cansados de saber dos benefícios dos alimentos orgânicos - aqueles cultivados e produzidos sem o uso de aditivos químicos e agrotóxicos. Infelizmente, investir 100% nesse tipo de frutas, legumes, folhas e até sucos e carnes ainda custa caro e é privilégio de poucos.
Pensando nisso, conversamos com especialistas para garimpar alguns itens nesse universo orgânico e saber exatamente por quais deles e em que situações realmente vale a pena se pagar mais em nome da saúde.

Um bom começo para começar a mudar os hábitos à mesa, sem pesar muito no bolso, seria substituir os campeões em agrotóxicos por suas versões orgânicas. Não é à toa. De acordo com a nutróloga Lívia Zimmermann, o consumo diário dessas substâncias nocivas pode intoxicar o organismo, criando um "ambiente" propício ao desenvolvimento de doenças - desde alergias até o câncer a longo prazo. Há, inclusive, estudos que sugerem que os aditivos químicos, principalmente os corantes encontrados em alimentos industrializados, podem ter relação até com distúrbios psicológicos.

Reveja sua lista de supermercado
Comer uma salada de tomates, hoje, pode ser uma aventura e tanto, graças ao nível de contaminação dessa fruta - que aparece nas feiras e sacolões cada vez maior e mais vermelha (como um típico efeito do uso de agrotóxicos). A dona de casa mais atenta pode observar uma película meio esbranquiçada na casca do tomate. É o sinal da presença dos aditivos químicos.

Trocar o tomate convencional pelo orgânico, portanto, pode valer a pena, especialmente no prato das crianças. Sabe-se que os efeitos dos agrotóxicos são cumulativos - por isso, de acordo com os especialistas, o quanto antes barrarmos boa parte desse contato, melhor.

O tomate é o vilão maior, mas entre os reis da contaminação ainda estão o morango, a melancia, o melão, a abóbora, enfim as frutas rasteiras, além do mamão e das verduras (legumes e folhas). No geral, nos cultivos tradicionais, esses alimentos recebem uma quantidade grande de químicos, por serem mais suscetíveis à ação de pragas, como as ervas daninhas.

Segundo Fernanda Pisciolaro, nutricionista Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), os cuidados devem ser redobrados com alimentos que se come com a casca e com aqueles que não têm casca (a exemplo do morango). Nem as carnes vermelhas escapam dos alimentos que merecem atenção (e que poderiam ser substituídos por sua versão orgânica). Os hormônios de crescimento e antibióticos usados na criação bovina podem causar prejuízos ao organismo. Isso não ocorre com a carne orgânica, resultado de um gado criado em pasto orgânico, com alimentação orgânica e sem o uso de remédios alopáticos.

Ganhos na qualidade e no sabor
O agrotóxico deixa o morango com gosto de acetona. A fruta orgânica é bem diferente, muito mais saborosa.
José Pedro Santiago e Alexandre Harkaly, diretores da associação de certificação de orgânicos, o Instituto Biodinâmico (IBD), garantem que os alimentos orgânicos contêm uma concentração mais elevada de nutrientes. Para confirmar o que dizem, eles lembram de 41 estudos científicos divulgados, em 2005, pela Soil Association, da Inglaterra, que atestavam uma presença maior de vitamina C, magnésio e fósforo nos orgânicos.

"A laranja, por exemplo, contém 12% mais vitamina C e menos resíduos de nitratos em relação à convencional", comenta José Pedro. Essa maior concentração de nutrientes, segundo o especialista, pode ser vista também no leite orgânico, que apresenta maior quantidade de cálcio e vitaminas.

Reconheça um alimento orgânico
Para ser considerado orgânico, o alimento deve seguir alguns padrões essenciais de plantio e colheita. De início, nada de agrotóxicos ou agentes químicos, como os pesticidas, para "reforçar" a terra e evitar pragas e ervas daninhas.

Normalmente, os produtos vendidos em supermercados apresentam um selo de certificação, desde que tenham, no mínimo, 95% de ingredientes orgânicos. "Para certificar um produto, seguimos diretrizes que vão da produção primária à industrialização, armazenamento e transporte do produto. Além de questões de conservação do solo", afirma Alexandre Harkaly, diretor do IBD. O selo vale tanto para frutas e vegetais, quanto para laticínios e carnes.

Mas, se você tem o hábito de freqüentar feiras ou sacolões e mercadinhos próximos da sua casa, vai uma dica: alimentos orgânicos tendem a ter um aspecto mais feio. Isso reflete tanto no tamanho da fruta, quanto na coloração. Portanto, se você não quer abrir mão dos tomates "vermelhões" e gigantes, porém cheios de agrotóxicos, nem passe perto das prateleiras orgânicas. Ali, a fruta é menor e de um vermelho mais discreto.

Canela pode ajudar a prevenir diabetes e doenças cardíacas

Aos apreciadores de canela, uma boa notícia. A iguaria pode ajudar a prevenir diabetes e doenças cardíacas, de acordo com uma pesquisa americana do Centro de Ciências da Saúde Aplicada, em Fairlawn, divulgada pela publicação Journal of American College of Nutrition.
Os cientistas analisaram 22 obesos pré-diabéticos. Metade deles recebeu 250 mg de uma solução com canela e água para tomar diariamente. O outro grupo ingeriu um placebo. Amostras de sangue foram coletadas no início e no final do estudo.

Os participantes que provaram a especiaria registraram um aumento de 13% a 23% de antioxidantes ligados à diminuição dos níveis de açúcar no sangue. O líder do trabalho, Richard Anderson, disse ao jornal Daily Mail que mais testes são necessários para comprovar a eficácia do produto. Enquanto se espera os futuros resultados, que tal saborear pratos que levem canela? Se não ajudarem na prevenção de patologias, ao menos satisfazem o paladar.